Um advogado mineiro, que veio acompanhar uma audiência no Espírito Santo, foi detido suspeito de tentar subornar um investigador de polícia, na noite desta quinta-feira (28). O detido foi encaminhado para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Cariacica.
O investigador, um policial civil de 63 anos, contou que a tentativa de suborno aconteceu na tarde desta quinta-feira, quando acontecia a primeira audiência de um réu que respondia por tráfico de drogas.
Ele contou ainda que estava em um corredor do fórum quando teria sido procurado por um dos advogados do réu.
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"Sem que ninguém pudesse escutar, ele me falou que o irmão do réu queria me dar um agrado para que pudesse aliviar a situação do acusado durante meu depoimento para não prejudicá-lo. Eu não dei voz de prisão naquele momento porque sei que ele defende um criminoso perigoso, que faz parte de uma gangue”, explicou.
O policial afirmou que após ouvir a proposta, respondeu que o advogado estava enganado ao seu respeito. O advogado teria pedido desculpas, saindo de perto do policial.
“Entramos na audiência e, no fim do meu depoimento, o juiz perguntou se eu tinha algo mais a dizer. Contei sobre a tentativa de suborno. O juiz deu voz de prisão ao advogado, que disse que eu entendi mal e fomos encaminhados à delegacia”, lembrou.
Representantes da comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB foram à delegacia e afirmaram que o advogado acusado estava acompanhado de outro profissional, que nega a tentativa de suborno. A comissão disse ainda que a atitude do juiz foi “equivocada” e que o policial é que deveria dar voz de prisão.
“Entramos na audiência e, no fim do meu depoimento, o juiz perguntou se eu tinha algo mais a dizer. Contei sobre a tentativa de suborno. O juiz deu voz de prisão ao advogado, que disse que eu entendi mal e fomos encaminhados à delegacia”, lembrou.
Representantes da comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB foram à delegacia e afirmaram que o advogado acusado estava acompanhado de outro profissional, que nega a tentativa de suborno. A comissão disse ainda que a atitude do juiz foi “equivocada” e que o policial é que deveria dar voz de prisão.
Ainda não há informações se o advogado continua detido ou se foi liberado.