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Uso exagerado de bebidas alcoólicas, drogas e alimentos gordurosos são os vilões da alegria
Carnaval é sinônimo de alegria, festa e muito samba no pé. Há que se aproveitar o período mais aguardado do ano para quem não abre mão da agitação, músicas descontraídas e muita paquera. Mas, é preciso evitar os excessos durante a folia, pois a falta de limites, seja na ingestão de bebidas alcoólicas, drogas, alimentos gordurosos e sexo sem proteção, podem trazer sérios problemas ao folião.
Samba, suor e cerveja, parecem os três mandamentos da festa popular mais tradicional do país. Os mais velhos aproveitam para descansar da correria do dia-a-dia. Já as crianças e os jovens saem para cair na folia.
Em conversa com o Site Ururau, o clínico geral, Bassam Moussallem disse que tudo em excesso faz mal à saúde. Segundo ele, é preciso ficar atento, principalmente ao uso exagerado de bebidas alcoólicas, drogas, alimentos sem fiscalização da Vigilância Sanitária, entre outras questões.
“O álcool, em grandes quantidades, pode trazer sérios problemas hepáticos e neurológicos. O indivíduo que vai pular Carnaval e acaba bebendo demais, ele tem que tomar cuidado, pois, em altas doses, o folião pode até entrar em coma etílico e até mesmo morrer”, alertou o médico.
SE FOR BEBER, HIDRATE-SEComo no Carnaval é comum o consumo mais elevado de bebidas alcoólicas é bom estar preparado para se recuperar. O excesso de álcool traz sérias consequências para o organismo, porque a bebida desidrata, pois inibe o ADH, o hormônio antidiurético. Ficar desidratado deixa o sangue mais denso, o que causa maior stress circulatório e os rins também são forçados a trabalhar mais.
“Quando for beber, tem que ingerir água e se alimentar corretamente. Nada de lanches rápidos, pois o risco de infecções é enorme, visto que, a maioria desses locais nem tem a vistoria da Vigilância Sanitária, principalmente os alimentos vendidos por ambulantes na beira da praia e nas ruas e avenidas”, recomendou.
Folião assíduo das festas e blocos carnavalescos, o professor de inglês, Jonas Menezes, 31 anos, contou que não abre mão de aproveitar o evento saboreando uma ‘cervejinha’. “Carnaval sem bebida não tem como, mas sempre com moderação e atenção. Depois, é soltar os confetes e serpentinas, botar a camisinha no bolso e cair na folia”, disse o docente que está indeciso entre o carnaval da Região dos Lagos ou da Praia do Farol de São Tomé, em Campos.
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