Guarda municipal assassinada a tiro pelo ex-marido em Cruz das Alma
Mauro de Souza
Suspeito, que é baterista de uma banda de axé, está sendo procurado pela PM
Uma mulher, identificada como Michelle Efigência Rocha de Souza, de 34 anos, foi morta a tiro efetuado pelo ex-marido, na tarde desta quarta-feira (20/11) na comunidade de Cruz das Almas, no bairro da Penha, em Campos.
O autor do crime J.R.A.S, que é baterista de uma banda de axé em Campos, fugiu em uma bicicleta com a arma usada no assassinato e todo ensanguentado. A Polícia Militar foi acionada e fez buscas ao suspeito que estaria morando no Jockey Clube, já que estaria separado da vítima há dois meses.
De acordo com a PM, o crime foi praticado após o casal se envolver em uma discussão. A casa, situada na Rua Newton Guaraná, foi encontrada toda revirada e com vestígios de sangue.
O perito do Posto Regional de Polícia Técnica Científica (PRPTC), Paulo Pena, explicou que Michelle levou um tiro nas costas feito por uma arma de calibre 32 e um corte profundo na cabeça. A perícia apontou ainda que houve luta corporal entre o casal já que blusa da vítima estava esgarçada. A abriga começou em um dos quartos, onde a vítima levou o tiro, e só terminou na área de serviço, onde o corpo foi encontrado caído.
O vizinho, F.N., disse que foram ouvidos pelos menos seis tiros. Logo após, o suspeito saiu da casa com uma criança de três anos, que seria o filho do casal, e entregou para uma vizinha e fugiu em seguida.
A criança foi entregue à família de Michelle, que era guarda civil municipal em Casimiro de Abreu. Ela também era técnica de enfermagem. A mãe da vítima, que também mora na Penha, esteve no local do crime, mas não quis falar com a imprensa.
Um companheiro de banda do suspeito, J.L.S., disse que o amigo é natural da Bahia, mas veio para Campos onde mora há muitos anos e montou a banda de axé.
No local, relatos dão conta de que o suspeito era muito calmo e nunca teria se envolvido em confusão. O casal, que tem dois filhos [de três e 17 anos], morava em Cruz das Almas há quase seis anos.
O corpo de Michelle foi removido pelo rabecão do 5º Grupamento de Bombeiro Militar para o Instituto Médico Legal (IML), onde será necropsiado e liberado para sepultamento. O caso foi registrado na 134ª Delegacia Legal do Centro.
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