sexta-feira, 22 de novembro de 2013

EMOÇÃO E PROTESTO NO ENTERRO DA GUARDA MUNICIPAL ASSASSINADA


Segundo amigos, vítima fez várias denúncias contra suspeito na delegacia
 Vagner Basilio

Segundo amigos, vítima fez várias denúncias contra suspeito na delegacia

Imbuídos de dor e emoção parentes e amigos deram o último adeus à guarda municipal e enfermeira, Michelle Efigência Rocha de Souza, de 34 anos, assassinada nessa quarta-feira (20/11) na casa onde morava na comunidade de Cruz das Almas, no bairro da Penha. O enterro da vítima aconteceu na tarde desta quinta-feira (21/11) no Cemitério Campo da Paz, em Campos.
O suspeito de ter cometido o crime, é o ex-marido da vítima, J.R.A.S, mais conhecido como baiano. O homem ainda não se apresentou à polícia. O casal havia se separado há cerca de dois meses.
Em protesto, amigos de Michelle fizeram um ato na Pelinca, área nobre da cidade. Os colegas de trabalho, do DST/Aids jogaram corante vermelho na água do chafariz que fica na Avenida Pelinca.
“Justiça, queremos justiça”, essa foi a frase dita por todos. Segundo as colegas de trabalho, Michelle chegou a denunciar o suspeito na 134ª Delegacia Legal do Centro. E há dois meses pediu ao Ministério Público uma medida protetiva para que o suspeito saísse da casa onde o casal morava.  
Familiares que estavam no velório informaram que o filho da vítima, de apenas três anos, teria assistido o assassinato. O menino esta chocado e teve dificuldades para dormir à noite. O outro filho do casal de 17 anos, já não mora na casa de Michelle há meses, o jovem também estava no sepultamento muito emocionado.
De acordo com o subcomandante da Guarda Municipal de Casimiro de Abreu onde a vítima trabalhava há dois anos, Michelle era um dos 142 agentes que atuam no município.
“Ela era uma excelente profissional, tinha disciplina com o horário de trabalho e cumpridora de suas funções. Michelle atuava na guarida do Fórum da cidade e há pouco tempo estava dando apoio à base da Guarda no período noturno. Uma mulher discreta, boa profissional e que vai fazer falta”, disse.
A tia da vítima, Janice Barboza, comentou que a família não aceita a forma como o caso aconteceu.
“Ela nunca deu motivos para que a situação chegasse a esse ponto. Ele era até um homem calmo, bom pai. Se o relacionamento não esta dando certo cada um deve seguir sua vida. Quem ama não mata, quer ver o outro feliz. Queremos que seja feita justiça”, finalizou.
 
 
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Fonte: URURAU

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