quarta-feira, 12 de junho de 2013

CINCO PRESOS EM CAMPOS POR HOMICÍDIO

Cinco presos por envolvimento no homicídio da barbearia, em Campos

Justiça expediu seis mandados, sendo que um já estava preso por outro crime
 Carlos Grevi

Justiça expediu seis mandados, sendo que um já estava preso por outro crime

Cinco homens, suspeitos de participarem do assassinato de Vinícius Pereira Gomes, morto no dia 18 de maio, quando estava cortando o cabelo em um salão no Jóquei, foram presos na manhã desta terça-feira (11/06). 
A Justiça expediu seis mandados de prisão, sendo que um dos homens já estava preso, Daniel dos Santos Cortês, conhecido como Daniel Índio. Os outros presos são: Vanderson Vieira Silva, 24 anos (Papudo), Guilherme Viana Vieira, 30 anos, Rodrigo Viana Vieira, 22 anos, Carlos Henrique Barbosa Barcelos, 23 anos (Pepé) e Fabrício de Assis Fiuza, 35 anos, este suspeito de liderar o tráfico de drogas no Jóquei.
 
Os suspeitos foram localizados em diferentes endereços. Todos são moradores das casas populares do bairro. Na casa de um dos presos foram apreendidos seis celulares e a quantia de R$ 12.419,55 em espécie no interior de um pote plástico.
O mesmo grupo também é suspeito de matar André Luiz Souza Ribeiro, em 28 de fevereiro deste ano, no cruzamento das Ruas Ricardo Quitete com Major Correa, no Jóquei Clube, além disso os suspeitos teriam participado de um terceiro homicídio, mas a Polícia não divulgou os detalhes. 
Segundo o delegado da 134ª Delegacia Legal do Centro, Geraldo Assed, a motivação dos crimes seria desavença pessoal, já que a vítima era contra o tráfico no local.
“Nós temos a informação de que existe um grupo de pessoas que não aceitam o tráfico do local e batem de frente com os traficantes e um acabou sendo executado pelos suspeitos. O Daniel que já está preso praticou dois roubos. A gente tem notícia de outras ações criminosas feitas por ele como o roubo a joalheria, provavelmente praticado e financiado pela quadrilha. A partir dessa prisão vamos trabalhar com mais calma e levantar outros homicídios ocorridos naquele local”, ressaltou.
Depois da prisão, os policiais voltaram a residência de Fabrício, no Novo Jóquei. O vidro da porta dos fundos estava quebrado e três pessoas foram encontradas, dentre elas duas mulheres que foram conduzidas a 134ª Delegacia Legal, para prestar esclarecimentos. A Polícia recolheu no local, um CPU, além de CDs, DVDs e joias e mais uma quantia em dinheiro.
A polícia também esteve na casa da ex-sogra de Fabrício, onde ele já residiu, na Rua Múcio da Paixão, no Parque Alphaville. A dona da residência permitiu a entrada dos policiais, mas nada foi encontrado. 
Ao todo foram apreendidos R$ 12.939,55 em espécie, quatro cordões de ouro, uma pulseira, cinco pingentes, um anel, dez relógios, oito celulares, oito CDs e uma CPU.
O delegado Geraldo Assed explicou que a ação foi tranquila. "Nós fomos na casa de cada um pra conversar com eles e quando eles chegaram nós demos a notícia de que tinha um mandado de prisão contra eles", explicou o delegado que acrescentou ainda que as duas mulheres alegaram que seriam proprietárias das joias e que iriam vender para o Fabrício, mas que tal fato deveria ser comprovado e portanto, as mesmas devem permanecer apreendidas.
Geraldo revelou ainda que Fabrício chefiava o tráfico do novo Jóquei, que é um braço da comunidade da Tira Gosto. Os demais detidos, sendo o Daniel Índio logo abaixo do Fabrício na hierarquia, exerciam função de gerencia ou trabalhavam diretamente no tráfico.
Para o Subcomandante do 8º Batalhão da Polícia Militar, Major Moura, o trabalho conjunto da Policia Civil com a Polícia Militar foi essencial para prender essa quadrilha, que além de comer homicídios são suspeitos de praticar roubos em diversos pontos do município.
“Mais uma ação em conjunto com um resultado positivo. Esse trabalho é fruto da integração da PM com a Civil na troca de informações. Nós acreditamos que a melhor forma de vencer a criminalidade é trabalhando de forma integrada. Com esse resultado estamos mostrando para a sociedade e principalmente para os criminosos que a polícia não vai tolerar atos criminosos como esses que vem ocorrendo. O interesse maior é o bem comum e é por isso que estamos trabalhando”, declarou Moura.

URURAU

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