segunda-feira, 31 de julho de 2017

Polícia investiga se criminoso se passou por passageiro para matar taxista na Barra da Tijuca

A Divisão de Homicídios (DH) investiga se o criminoso que matou um taxista na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, entrou no táxi como se fosse um passageiro. A principal linha de investigação é a de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Valmir Barcelos, de 65 anos, foi encontrado morto dentro do táxi que dirigia na Avenida das Américas, na altura do Condomínio Santa Mônica. O crime aconteceu por volta das 19h30 de domingo (30). A polícia disse que o taxista foi esfaqueado.
Na noite de domingo, a polícia fez a perícia no táxi e procura outras provas que levem ao assassino de Valmir Barcelos. Outro motorista de táxi que passava pelo local contou pelo rádio que conversou com uma testemunha.
“Estou aqui no local. Infelizmente, o colega morreu, entendeu? O segurança estava me contando aqui. Tentaram ainda socorrer ele, mas parece que ele tomou uma facada de baixo do braço e pegou a veia aorta. E ele estava sangrando muito”.
Em maio, o taxista Cleuber Soares de Araújo, de 42 anos, foi morto a tiros na Tijuca, na Zona Norte. O motorista foi surpreendido por três homens que desceram de um carro atirando. Ele tentou fugir, mas caiu morto a dez metros de distância do táxi.
Quem trabalha como taxista nas ruas do Rio está preocupado com a violência. Taxista há 30 anos, Ricardo Melero passou por momentos de tensão no começo do mês, quando foi rendido por suspeitos.
“Estava na Avenida Ayrton Senna, dois rapazes fizeram sinal. Eles entraram e disseram que iam para São Conrado. Aí botaram um revólver na minha cabeça e disseram que era um assalto. Mandaram correr, correr e fomos para a Rocinha. Eles desceram na Rocinha e levaram todo o meu dinheiro, tudo, tudo”, lembrou o taxista.
E um taxista faz um desabafo pelo rádio: “Infelizmente, foi mais um aí. Está a família aqui desesperada. Cena horrível para resumir. Eu estou recolhendo, não tem mais condição de trabalhar, não. Boa sorte para quem fica e, pelo amor de Deus gente, cuidado”.

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