A família do jovem Filippo Pelis, de 29 anos, assassinado dentro do prédio onde morava na Praia da Costa, em Vila Velha, sofre com o fantasma da impunidade. Após dois anos do crime, que aconteceu no dia 10 de julho de 2015, o assassino, que confessou a autoria, continua foragido.
Para não deixar a morte do filho cair no esquecimento, o policial federal Marcos Valério colocou em um outdoor na Avenida Fernando Ferrari, em Vitória, o questionamento sobre o paradeiro do acusado de ter matado o filho dele com nove tiros.
"Essa é a minha maneira de fazer justiça enquanto advogado, pai e policial. Meu filho foi executado. Ele é mais uma vítima da grande insegurança e impunidade desse Estado", afirmou o policial.
A família espera que o acusado seja julgado em júri popular ainda este ano. "Eu atuo como advogado no caso dele, mas vou fazer o júri do meu filho com a cadeira do assassino vazia", lamenta.
Fuga de hospital
O homem acusado de matar Filippo, Georges Tannais Boueri, 20 anos, foi detido a poucos metros do local do crime. Depois de preso, o jovem confessou e contou aos policiais que matou Filippo pois tinha uma rixa com ele.
Cerca de um ano depois, quando já estava preso pelo homicídio, Georges foi internado sob escolta em um hospital particular localizado no bairro Divino Espírito Santo.
No entanto, o servidor que acompanhava o detento teria sido rendido por dois homens e algemado dentro do hospital. Com o agente imobilizado, a dupla saiu da unidade com o preso tranquilamente. Eles teriam fugido em um veículo que os aguardava no estacionamento do hospital. Desde então Georges nunca mais foi encontrado pela polícia.
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