quinta-feira, 13 de julho de 2017

'Homem-Aranha' que furtava apartamentos em Jardim da Penha é condenado a 4 anos de prisão no ES

Jilsemar Oliveira Santana, conhecido como   Um criminoso conhecido como "Homem-Aranha" foi condenado a quatro anos e nove meses de prisão. A decisão é da Juíza Gisele Souza de Oliveira, da 4ª Vara Criminal de Vitória, e foi divulgada nesta quarta-feira (12). Jilsemar Oliveira Santana, de 30 anos, ganhou o apelido porque escalava prédios para conseguir entrar nos apartamentos e cometer furtos.

Segundo os autos, o acusado escalou três andares de um prédio no bairro Jardim da Penha e entrou em um apartamento, onde a proprietária estava dormindo. Após pegar dois relógios de pulso da vítima, que estavam sobre a mesinha de cabeceira, a mulher acordou com o barulho e chamou pelo filho.
Neste momento, Santana teria segurado a vítima e mandado que não gritasse. Entretanto, a mulher não obedeceu e quando começou a gritar, seu filho acordou, e o acusado saiu do imóvel pela báscula pela qual havia entrado.
Na fuga, ao se desequilibrar, o homem caiu do terceiro andar do prédio, sofrendo várias lesões devido à queda. Populares vizinhos impediram que ele fugisse do local e acionaram a Polícia Militar.

Para a Juíza, ficou comprovada a prática do crime de roubo. “Não há dúvidas de que o réu empregou a grave ameaça, segurando os braços da vítima e mandando ela não gritar, para assegurar a posse dos relógios que já estavam com ele”, diz a decisão.                                                                      Preso três vezes

Jilsemar foi detido pela terceira vez em junho deste ano, após invadir mais um apartamento, no segundo andar de um prédio. Ele costumava agir na região de Jardim da Penha, em Vitória.
O delegado que cuidou do caso na época, Isaías Tadeu, explicou que Jilsemar confessou a participação em pelo menos oito furtos.
De acordo com o delegado, o homem é viciado em crack e cometia furtos para trocar os objetos por drogas. Para isso, ele escalava prédios e invadia apartamentos.
“O modus operandi dele é quase o mesmo em quase todas as práticas. Ele passa pelo prédio, visualiza se tem porteiro ou sistema de videomonitoramento e, quando constata que não tem, adentra e subtrai mediante escalada o que for possível nos apartamentos mais baixos”, explicou Isaías Tadeu na época.
Jilsemar confessou os crimes e disse que costumava se aproveitar do descuido de moradores para invadir os apartamentos. “Eu passava e olhava. Se estivesse aberto, eu entrava. O que eu achava, eu levava”, disse.Jilsemar Oliveira Santana já chegou a cair de terceiro andar de um prédio durante assalto (Foto: Divulgação/ Polícia Militar)

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