Sete menores estavam na mesma casa, em Vila Velha, em situação de risco.
Imagem começou a circular pelas redes sociais no Espírito Santo.
Sete crianças, com idades entre três e seis anos, foram recolhidas pela Polícia Militar emVila Velha e encaminhadas ao juizado da Vara da Infância e da Juventude do município, na tarde desta sexta-feira (24). Elas estavam em uma residência em péssimas condições de higiene, onde moram três famílias diferentes. A polícia chegou até o local e cumpriu os mandados de busca e apreensão após receber a foto de um menino de 3 anos - um dos que foram recolhidos - segurando duas armas de fogo. A imagem estava circulando pelas redes sociais. Durante a abordagem, duas pessoas foram detidas.
Através de denúncias, a polícia chegou até a residência onde estavam os menores, no bairro Ilha da Conceição. No local foram cumpridos os mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara da Infância e da Juventude. Servidores do judiciário acompanharam toda ação. As armas que aparecem na imagem não foram localizadas.
De acordo com a polícia, a casa de dois andares onde moram três famílias estava em péssimas condições de higiene. Os policiais encontraram ainda 13 pedras de crack, que estavam com a mãe do menino de três anos que aparece na foto. Ela e um jovem de 18 anos, que estava com maconha, foram detidos no local.
A polícia suspeita de que as crianças fossem utilizadas para o tráfico de entorpecentes na região. Os detidos foram levados para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vila Velha, onde prestaram depoimento. A mãe do menino foi ouvida e liberada. Ainda não há informação sobre a situação do outro jovem.
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Destino das crianças
A juíza da Vara da Infância e Juventude de Vila Velha, Richarda Aguiar Littig, informou que as sete crianças e seus familiares foram ouvidos por uma equipe técnica do juizado e que, após os depoimentos, constatou que não havia necessidade de encaminhá-las para abrigos. Entretanto, todas vão passar a ser acompanhadas pela Justiça, ressaltou a magistrada.
A juíza da Vara da Infância e Juventude de Vila Velha, Richarda Aguiar Littig, informou que as sete crianças e seus familiares foram ouvidos por uma equipe técnica do juizado e que, após os depoimentos, constatou que não havia necessidade de encaminhá-las para abrigos. Entretanto, todas vão passar a ser acompanhadas pela Justiça, ressaltou a magistrada.
Segundo a juíza, diante da denúncia que constava a foto do menino armado, ela determinou que fosse feita uma verificação na residência da criança. No local a equipe técnica do juizado, acompanhada da Polícia Militar, constatou que era necessário encaminhar todos os menores para serem ouvidos na Vara da Infância.
Os familiares dos sete menores foram convocados pela Justiça a comparecerem na Vara. Eles assinaram um termo de responsabilidade e foram liberados junto com a criança.
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