Ururau/Arquivo
Funcionários dependem agora da homologação judicial para receberem seus direitos
Demorou, mas parece que o destino dos ex-funcionários da extinta Usina Sapucaia, em Campos, pode ter um desfecho feliz. Nesta terça-feira (21/05) os desembargadores da 18ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, julgaram e aprovaram por unanimidade (3X0) o agravo de instrumento do recurso proposto pela MPE Participações em Agronegócios S.A., que tinha como principal objetivo, a suspensão da falência da indústria.
De acordo com o administrador e gestor judicial do processo de recuperação da usina, Fabrício Dazzi, agora tudo irá depender da homologação [referente aoPlano 15 de Fevereiro, oferecido por uma das empresas interessadas pela compra da usina, a MPE, cujo depósito de R$ 13 milhões para pagamento a vista dos funcionários foi aprovado em assembleia, realizada em 22 de novembro de 2012] do juiz da 3ª Vara Cível.
“Hoje foi dado o primeiro passo após o julgamento por unanimidade da decisão que decretava a falência da usina. Agora, depois de julgado, o tribunal dará prosseguimento a recuperação judicial da indústria. Feito isso, caberá ao juiz homologar ou não a decisão. Acredito eu, que em menos de um mês já teremos um resultado”, informou o advogado acrescentando que os 5.749 funcionários só poderão receber após a homologação judicial. Caso o juiz não homologue, o dinheiro irá retornar para a MPE.
Desde que foi fechado o acordo, onde foi aprovada a recuperação e aquisição da Usina Sapucaia pela MPE há seis meses, os trabalhadores não haviam recebido nem um centavo do que lhes é de direito. Durante esse período, os ex-funcionários realizaram várias manifestações, reivindicando a deposição de seus salários em suas contas. “Eu acredito que com o depósito que será usado para pagar os servidores e com a decisão de hoje, a esperança é de que a indústria seja recuperada”, concluiu Fabrício Dazzi.
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