sexta-feira, 21 de julho de 2017

Jovem acusada de mandar matar namorado dono de academias no RJ é condenada a 30 anos de prisão

Elen Cristina teve participação em morte do ex-namorado dono de academia, segundo a polícia  (Foto: Fernanda Rouvenat / G1)    A  1ª Vara Criminal de Nova Iguaçu condenou Elen Cristina Curi a 30 anos de prisão pelo assassinato           do namorado, Felipe Lavinas. O crime ocorreu no  em 2015 e teve grande repercussão.

De acordo com a sentença, Elen foi a mandante do crime de latrocínio que vitimou o namorado e facilitou a entrada dos assassinos na casa de Felipe, que era dono de duas academias na Baixada Fluminense. Ela poderá recorrer em liberdade.
“Considerando-se as circunstâncias do delito, tendo sido praticado da forma mais vil possível, eis que a ré, valendo-se do sentimento nutrido pela vítima por ela, aproveitou da sua condição de namorada, revelando personalidade desprezível, execrável, a ela coube dar toda a intimidade da vítima e a deixar vulnerável para que ao final fosse largado em uma calçada, com três tiros na nuca. Com frieza arquitetou toda ação criminosa, desde os atos preparatórios, devendo, por tais motivos, a pena base ser fixada acima do mínimo legal”, escreveu a juíza responsável pela sentença.
Um dos cúmplices, Luigi Sirino dos Santos, também foi condenado e deverá cumprir vinte anos de prisão em regime fechado.
À mãe de Felipe, dona Rita de Cássia da Silva, ela teria dito pouco depois da morte do namorado. "Tia, não fica assim não. A Justiça será feita".
Inicialmente, as investigações apontavam para um sequestro do qual Elen também teria sido vítima e de roubo seguido de morte. Elen diz que o casal dormia quando teve a casa invadida, antes de serem levados no carro da vítima junto com joias, celulares e uma quantia em dinheiro.
A polícia obteve informações do suposto plano depois que um adolescente que teria participado do crime se entregou à polícia. Dois comparsas, segundo ele, foram mortos por suposta "queima de arquivo" e o pai do jovem temeu que ele tivesse o mesmo destino.
Outro fato que chamou a atenção da polícia foi a declaração de Elen sobre duas coronhadas que teria recebido durante o assalto. No entanto, policiais não perceberam nenhuma marca em seu rosto durante o enterro de Felipe.

Segundo a polícia, foram levados R$ 10 mil de um cofre na casa da vítima. O valor seria utilizado para pagar funcionários da academia. Elen saberia do dinheiro e, por ter intenção de roubá-lo, pode ser indiciada por latrocínio.   Elen Cristina teve participação em morte do ex-namorado dono de academia, segundo a polícia  (Foto: Fernanda Rouvenat / G1)                                                                                  Assassinato

O empresário foi assassinado a tiros no dia 26 de outubro de 2015. Segundo a polícia, não havia sinais de arrombamento na casa e os suspeitos estavam em busca de um cofre onde o dinheiro roubado estava guardado. Além dos R$ 10 mil, os ladrões levaram roupas e celulares.
O casal foi colocado no carro do irmão de Felipe e levado até Nova Iguaçu, também na Baixada. Os ladrões andaram cerca de 3 km com o casal e pediram para que eles descessem do carro.
Quando o empresário morreu, amigos de Elen lamentaram o crime no Facebook, comentando uma foto do casal. Nesta quinta, familiares do rapaz postaram comentários na mesma foto, com acusações à jovem. “Destruiu os sonhos do meu sobrinho sua cachorra”, disse uma mulher que se identificou como tia de Felipe.Amigos lamentaram morte de empresário no dia da morte e parente da Felipe criticaram Elen (Foto: Reprodução / Facebook)

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