Familiares e amigos de Bryan Mercês dos Santos, de 6 anos, morto por causa de uma briga de trânsito em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, se despediram do menino na tarde desta terça feira (11). O enterro foi realizado no cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, também na Zona Oeste. O corpo foi enterrado por volta das 16h40.
Momentos antes de enterrar o filho, a mãe Flavia Mercês dos Santos disse que ainda não acreditava na morte do filho. Durante a cerimônia de despedida, músicas religiosas foram cantadas e os familiares de Bryan deram uma salva de palmas.
"Até agora eu não acredito que meu filho está morto. Uma crianaça cheia de vida, cheia de saúde e perdeu a vida desse jeito. Eu não estou acreditando. Juro que minha ficha ainda não caiu", lamentou Flávia Santos.
Pelo menos duas pessoa tiveram que ser amparadas durante o velório e foram socorridas por parentes. Uma delas se desesperou e disse "Deixa eu carregar ele no colo". A família tinha recentemente descoberto que Bryan era autista, e havia começado o tratamento. "Ele era uma criança muito dócil, amável", comentou Flávia Santos.
O pai da criança, Cristian Santos, fez um apelo para que a mulher que acompanhava o homem que realizou o disparo se identifique. “O apelo que eu faço é que para a namorada que esteve do lado dele que possa estar se identificando. Acabei de perder meu filho, por causa de uma besteira, que não tinha necessidade nenhuma", emocionou-se o pai. "Eu só perguntei pra ele se eu estava errado e ele nem me deu tempo de falar nada (...) Na hora que ele viu que ele fez a besteira, ele saiu saindo”, completou. Homenagem para Bryan
Antes do enterro, crianças e amigos de Bryan fizeram uma homenagem com cartazes para o menino, clamando por justiça e pedindo que as autoridades "acordem".
Durante a manhã desta terça (11), houve um protesto exatamente no ponto onde aconteceu o crime. A polícia procura por imagens e testemunhas que possam ajudar a chegar ao autor do disparo, que está foragido. Testemunhas disseram que uma mulher que estava com ele tentou impedir que os disparos fossem feitos. A mãe e as tias da criança estavam muito abaladas.
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