Duas mulheres de 29 anos divulgaram em uma rede social que foram agredidas com um “mata-leão” e arrastadas para fora de uma boate pelos seguranças da casa noturna que fica em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. A confusão ocorreu na madrugada deste domingo (29). Fotos tiradas após o tumulto mostram os hematomas nos pescoços das vítimas. A postagem já tem mais de 6 mil reações, além de 2 mil compartilhamentos. Uma das vítimas registrou o caso na delegacia.
Segundo a designer de moda Natália Dutra, ela estava no local se divertindo com duas amigas e, ao voltar do banheiro, um rapaz estava no meio do caminho, impedindo a passagem. Ela pediu licença, mas o homem iniciou uma briga tentando bater nela e na outra amiga. Os seguranças foram acionados e colocaram as duas mulheres para fora da boate, segundo a declaração delas.
“Eu pedi licença para passar, ele não respondia e não saía do lugar. Eu pedi 'por favor', ele riu e começou a dançar de costas para a gente, balançando os cotovelos para trás. Eu forcei para passar, ele tentou me bater. Começou uma confusão e várias coisas que estavam em cima da mesa caíram”, contou Natália, lembrando que os amigos do rapaz tentaram impedir a confusão.
Ainda de acordo com Natália, dois seguranças se aproximaram.
"Um deles ficou de costas para o cara que tentou me agredir e de frente para a gente. Aí apareceu outro segurança e foi para cima da minha amiga, deu um mata-leão nela. O outro fez a mesma coisa comigo. Fomos arrastadas por uns 20 metros até o lado de fora da boate”, relembrou.
Segundo a vítima, a postagem na rede social foi para alertar sobre o que aconteceu na casa noturna e protestar contra a atitude dos seguranças e do rapaz que inciou a confusão.
“Homem não pode fazer isso com uma mulher. Só eu sei o que eu to passando. Tenho quase 30 anos e nunca imaginei na minha vida que fosse passar uma coisa dessas”, lamentou.
“Homem não pode fazer isso com uma mulher. Só eu sei o que eu to passando. Tenho quase 30 anos e nunca imaginei na minha vida que fosse passar uma coisa dessas”, lamentou.
A boate onde a confusão aconteceu também usou as redes sociais para esclarecer o caso.
“Sobre o ocorrido na madrugada de sábado para domingo, o que aconteceu foi que teve uma briga e dois seguranças entraram para separar. Eles imobilizaram duas mulheres e tiraram do local do ocorrido”.
No entanto, o estabelecimento alega que a ação da segurança foi para "afastar da confusão" e afirmou que "não admite violência em mulheres". A boate também afirmou que todos os envolvidos foram levados para a delegacia.
“Sobre o ocorrido na madrugada de sábado para domingo, o que aconteceu foi que teve uma briga e dois seguranças entraram para separar. Eles imobilizaram duas mulheres e tiraram do local do ocorrido”.
No entanto, o estabelecimento alega que a ação da segurança foi para "afastar da confusão" e afirmou que "não admite violência em mulheres". A boate também afirmou que todos os envolvidos foram levados para a delegacia.
“Depois que saímos de dentro da boate, chamei minha irmã que é advogada e eles acabaram chamando o rapaz que tentou me bater. Ficamos lá até que uma viatura da PM chegasse e fomos todos para a delegacia. Também fui à UPA e o médico que me atendeu fez um documento que relata todos os ferimentos que tivemos”, disse Natália.
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Por causa da greve da Polícia Civil, as vítimas tiveram que fazer o registro online.
O G1 entrou em contato com a assessoria da polícia e, segundo o órgão, a ocorrência ainda não foi localizada no sistema, mas informou que após o registro, é preciso aguardar análise de uma autoridade policial que irá definir a gravidade do caso.
O G1 entrou em contato com a assessoria da polícia e, segundo o órgão, a ocorrência ainda não foi localizada no sistema, mas informou que após o registro, é preciso aguardar análise de uma autoridade policial que irá definir a gravidade do caso.
A assessoria também informou que há um registro referente ao mesmo local em fevereiro de 2016, onde duas mulheres foram agredidas por um cliente e um segurança.
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