A Justiça determinou, em audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (26), que para responderem em liberdade pelo crime de peculato, mãe e filha suspeitas de furtarem 200 doses de vacina contra febre amarela em Cariacica, na Grande Vitória, vão ter que pagar uma fiança de R$ 20 mil cada uma.
O furto aconteceu na quarta-feira (25), no posto de saúde do bairro Porto Santana. A mãe confessou à polícia que furtou as doses e disse que a filha, funcionária do local, não estava envolvida no crime. A filha declarou que foi vítima da mãe, mas a polícia não acreditou na versão, já que testemunhas disseram que a viram abrindo a porta do posto.
As acusadas estão presas no Centro de Detenção Provisória Feminino de Viana, segundo a Secretaria de Estado da Justiça. Até o momento, elas não pagaram o valor estipulado pelo juíz.
A filha, a técnica de enfermagem Magda Silva, trabalhava no posto de saúde como temporária e foi demitida por justa causa pela prefeitura.
As acusadas estão presas no Centro de Detenção Provisória Feminino de Viana, segundo a Secretaria de Estado da Justiça. Até o momento, elas não pagaram o valor estipulado pelo juíz.
A filha, a técnica de enfermagem Magda Silva, trabalhava no posto de saúde como temporária e foi demitida por justa causa pela prefeitura.
Caso
O furto ocorreu por volta das 7h desta quarta, na unidade de saúde de Porto de Santana. Testemunhas contaram para a polícia que a funcionária do posto abriu a porta para uma outra mulher, que saiu levando 20 ampolas de vacina, o equivalente a 200 doses. A Polícia Civil informou que a segunda envolvida é a mãe da funcionária. Nove ampolas foram recuperadas.
O furto ocorreu por volta das 7h desta quarta, na unidade de saúde de Porto de Santana. Testemunhas contaram para a polícia que a funcionária do posto abriu a porta para uma outra mulher, que saiu levando 20 ampolas de vacina, o equivalente a 200 doses. A Polícia Civil informou que a segunda envolvida é a mãe da funcionária. Nove ampolas foram recuperadas.
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A funcionária do posto fugiu pelo banheiro de casa enquanto os policiais esperavam para conduzí-la para a delegacia. Ela pediu para tomar banho antes de ser presa, segundo os investigadores.
A polícia montou um cerco na região para encontrar a mulher, mas ela foi por conta própria para a delegacia.
"Ela saiu pelos fundos da residência, despistando a polícia, mas acabou vindo para a delegacia. Eu acredito que ela não queria ter sido conduzida dentro de um carro de polícia, preferiu vir sozinha", falou o delegado André Landeira.
O delegado ainda falou que a mãe da funcionária, que já é idosa, contou para a polícia que descartou os reagentes, que havia furtado junto com as ampolas, em um valão.
"Ela nos contou que jogou umas ampolas, com um líquido parecido com água, em um valão. Segundo a Secretaria de Saúde, esse líquido é um reagente, e a vacina só funciona se tiver esse reagente na aplicação. Então cada vez mais acreditamos na participação da filha, porque com essa mãe ia saber do reagente? Ela foi orientada", falou o delegado.
"Ela saiu pelos fundos da residência, despistando a polícia, mas acabou vindo para a delegacia. Eu acredito que ela não queria ter sido conduzida dentro de um carro de polícia, preferiu vir sozinha", falou o delegado André Landeira.
O delegado ainda falou que a mãe da funcionária, que já é idosa, contou para a polícia que descartou os reagentes, que havia furtado junto com as ampolas, em um valão.
"Ela nos contou que jogou umas ampolas, com um líquido parecido com água, em um valão. Segundo a Secretaria de Saúde, esse líquido é um reagente, e a vacina só funciona se tiver esse reagente na aplicação. Então cada vez mais acreditamos na participação da filha, porque com essa mãe ia saber do reagente? Ela foi orientada", falou o delegado.
Qualidade das vacinas recuperadas
A secretária de Saúde de Cariacica, Stefane Legran, disse que ainda não sabe se a vacina recuperada está boa para ser usada.
"Nós vamos identificar se elas podem ser usadas ou não. Se não puderem, serão devidamente descartadas. Mas garanto que a população não deixará de ser assistida", disse.
A secretária de Saúde de Cariacica, Stefane Legran, disse que ainda não sabe se a vacina recuperada está boa para ser usada.
"Nós vamos identificar se elas podem ser usadas ou não. Se não puderem, serão devidamente descartadas. Mas garanto que a população não deixará de ser assistida", disse.
Funcionária diz que não viu mãe
Na delegacia, a funcionária falou que não sabia que a mãe iria ao posto e que não viu a idosa levando as vacinas.
"Eu perguntei a um rapaz se tinha chegado a vacinadora e ele falou que não. Então eu fui tomar café e me falaram que a vacinadora havia chegado. Fui recebê-la, mas quando abri a porta, mamãe estava lá como se fosse uma vacinadora. Fui vítima dela, fui vítima de mamãe", disse.
Mas o delegado falou que testemunhas viram a funcionária abrindo a porta da sala de vacinas para a mãe entrar.
"Ela foi vista abrindo a porta pelas testemunhas, que eram pacientes do posto que aguardavam a vacina", explicou.
Na delegacia, a funcionária falou que não sabia que a mãe iria ao posto e que não viu a idosa levando as vacinas.
"Eu perguntei a um rapaz se tinha chegado a vacinadora e ele falou que não. Então eu fui tomar café e me falaram que a vacinadora havia chegado. Fui recebê-la, mas quando abri a porta, mamãe estava lá como se fosse uma vacinadora. Fui vítima dela, fui vítima de mamãe", disse.
Mas o delegado falou que testemunhas viram a funcionária abrindo a porta da sala de vacinas para a mãe entrar.
"Ela foi vista abrindo a porta pelas testemunhas, que eram pacientes do posto que aguardavam a vacina", explicou.
Mãe diz que agiu sozinha
A mãe da funcionária do posto disse que agiu sozinha, que a filha não teve participação. "Quando a minha filha chegou, viu que eu estava na sala e falou para eu ir embora, me tirou de lá. Ela deve ter visto as vacinas, mas não falou nada. Coloquei as vacinas em uma sola de plástico", disse.
A idosa alegou que pegou as vacinas para aplicar em si mesma, porque já faz parte do grupo que não pode ser vacinado por causa da idade.
A mãe da funcionária do posto disse que agiu sozinha, que a filha não teve participação. "Quando a minha filha chegou, viu que eu estava na sala e falou para eu ir embora, me tirou de lá. Ela deve ter visto as vacinas, mas não falou nada. Coloquei as vacinas em uma sola de plástico", disse.
A idosa alegou que pegou as vacinas para aplicar em si mesma, porque já faz parte do grupo que não pode ser vacinado por causa da idade.
"Eu ia aplicar em mim e em outros idosos conhecidos. Mas depois acabei jogando no lixo, porque eu não sabia aplicar, fiquei com medo de matar alguém. Eu ficou chateada com a situação, porque eu não precisava ter pegado, mas eu peguei", falou.
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