segunda-feira, 14 de maio de 2012

Reunião pode não acontecer na câmara de vereadores em São Francisco


Sessão extraordinária em SFI corre o risco de não acontecer

Ururau
Defesa do prefeito Beto Azevedo afirma que não foi notificada 24h antes da sessão como versa a lei

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 menosDefesa do prefeito Beto Azevedo afirma que não foi notificada 24h antes da sessão como versa a lei
Após acusações mútuas, uma ameaça de abandono da vida pública, uma CPI em andamento e de um suposto plano de assassinato, é grande a expectativa em relação à sessão extraordinária da Câmara Municipal de São Francisco de Itabapoana desta terça-feira (15/05). Entretanto, a sessão, convocada em função do relatório da Comissão Processante (CP), instalada na Casa para cassar o mandato do prefeito Beto Azevedo (PMDB), corre o risco de não acontecer.
Segundo o advogado do prefeito Beto Azevedo, Dr. João Paulo Granja, por lei, a defesa do denunciado deve ser notificada, oficialmente pelo Legislativo, 24 horas antes de qualquer ato, fato este que ele afirma que não aconteceu e pode vir a impossibilitar a votação pela cassação do chefe do Executivo. 
“Não fui notificado, logo, acredito que não haverá sessão ou qualquer votação. Por lei, o Legislativo deve enviar uma notificação oficial a defesa do denunciado, em um prazo de 24 horas, sobre qualquer movimentação em relação ao caso e isso não ocorreu. É um processo turbulento, mas estamos buscando um ‘norte’ e analisando o que existe de concreto e o real conteúdo político dos fatos”, declarou o advogado de defesa do prefeito Beto Azevedo, que é suspeito de fraudes e desvios de verbas no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo relatório divulgado pela Comissão Processante (CP), presidida pelo vereador Fábio das Neves Moreira, o Fabinho do Estaleiro (PSDB). 
Com relação aos trabalhos da Comissão Processante, Fabinho do Estaleiro, apesar das incertezas que cercam o caso, diz que já existe um parecer final e que os vereadores podem optar, ou não pela cassação de Beto Azevedo. Perguntado sobre a real consistência da CP, Fabinho foi enfático: “Nós temos provas suficientes para cassar o prefeito”. 
Redação

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