segunda-feira, 6 de julho de 2015

Menino de três anos morre afogado na casa do pai, no ES


O pai contou que a criança ficou com a madrasta, que não viu o afogamento.
Caso está sendo investigado pela polícia e laudo deve sair em 10 dias.

Ewerton VignolliDa TV Gazeta
Samuel morreu afogado na casa do pai, em Cachoeiro (Foto: Arquivo pessoal)Samuel morreu afogado na casa do pai,
em Cachoeiro (Foto: Arquivo pessoal)
Um menino de três anos morreu afogado após ter passado o dia na casa do pai, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, neste sábado (4). Segundo o pai, Samuel Macedo Neves foi encontrado pela madrasta com a cabeça dentro de um balde com água. Ele foi levado às pressas para o Hospital Infantil da cidade, mas faleceu antes de ser atendido pelos médicos.
O caso está sob investigação da polícia. O laudo com a causa da morte deve ser concluído em 10 dias.
A mãe contou que ficou sabendo da morte do filho por telefone. Segundo ela, o menino sempre voltava da casa do pai com marcas de agressão pelo corpo.
“Por isso que ele não estava indo. Fui até chamada na creche para saber o que estava acontecendo. Então, procurei o conselho tutelar. Foi só levar e nunca mais voltar, voltar morto” disse Lorena Macedo.
O pai do menino, Eliú Rosa Neves, contou que Samuel passou o dia todo com a madrasta, na casa dele.
No início da noite, enquanto dava banho no menino, ela saiu por alguns minutos e o deixou sozinho no banheiro. Quando voltou, viu que o enteado estava caído no chão e com a cabeça dentro de um balde d'água.
A mãe disse não acreditar na versão contada pelo pai e ressaltou que, no hospital, o filho parecia ter sido espancado. “Eu o vi no hospital e estava cheio de marcas, com a boca cortada, parecia que tinha sido mordido. Estava branco como se estivesse morto há muito tempo”, falou Lorena.
Para o avô da criança, Cristiano de Souza Neves, o conselho tutelar foi negligente. “Eu alertei as autoridades. Pedi, pelo amor de Deus, que não deixasse chegar perto do meu neto. Hoje, ele está morto. Uma criança de três anos de idade, um futuro pela frente. Quero que o conselho seja investigado pelo Ministério Público”, afirmou.

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