Uma menina de seis anos foi vítima de bala perdida na noite desta quarta-feira (29/07), por volta das 22h, durante uma troca de tiros entre supostos traficantes de facções rivais, no Parque Presidente Vargas, em Guarus, subdistrito de Campos. O crime aconteceu em um local conhecido pelo tráfico de drogas, na Rua Amorita Morales.
De acordo com a Polícia Militar, eles foram até o Hospital Ferreira Machado (HFM), verificar a informação de que uma menina havia sido vítima de disparos de arma de fogo. Ao chegarem à unidade hospitalar, os policiais foram informados por populares que estavam no local do crime, que um carro de passeio, modelo Saveiro, de cor branca chegou e homens dispararam contra um grupo que seria de uma facção rival.
A menina identificada pelas iniciais R.V.S.C., estava saindo da igreja com a avó, quando foi atingida com um tiro na cabeça. A criança foi levada pela equipe do Corpo de Bombeiros Militar para o Hospital Ferreira Machado (HFM).
Ainda de acordo com a PM, durante a fuga os suspeitos teriam colidido com uma moto, em que estavam duas pessoas, um homem identificado pelas iniciais A.J.A., de 37 anos e J.C.A.M.O., de 15 anos, que sofreu amputação na metade do pé direito e também foram levados para a unidade hospitalar. A Polícia Militar realizou buscas pelas ruas próximas, mas até a publicação desta matéria ninguém havia sido detido.
Segundo a assessoria do Hospital Ferreira Machado, a menina está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Já as vítimas que estavam na motocicleta estão em observação no reposuo masculino.
RELEMBRE CASOS ANTERIORES
Não é a primeira vez que situações de violência põem menores como vítimas no Parque Presidente Vargas. Em abril de 2014, uma menina de sete anos foi atingida no braço quando estava a caminho de casa, com a mãe, na Avenida Zuza Mota.
Não é a primeira vez que situações de violência põem menores como vítimas no Parque Presidente Vargas. Em abril de 2014, uma menina de sete anos foi atingida no braço quando estava a caminho de casa, com a mãe, na Avenida Zuza Mota.
Na época, a mãe da criança contou aos policiais que ouviu um barulho de tiro e junto com a filha foi se abrigar em uma padaria, quando notou que o ombro da criança estava sangrando.
Neste mesmo ano, outros casos vitimaram crianças e adolescentes em diferentes bairros de Guarus. Em janeiro, Marry Estéfany dos Santos, de 11 anos, foi atingida por pelo menos quatro disparos, quando brincava com amigos na Rua Santo Antônio, na Terra Prometida.
O alvo seria um primo da menina de 19 anos, que foi atingido na perna. Marry, que no momento estava sentada ao lado do jovem, com um bebê de pouco mais de um ano no colo, chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.
Em agosto, uma menina de nove anos foi atingida na barriga, em sua casa, em uma vila na Avenida Nazário Pereira Gomes, no Parque São José. Os disparos vieram de uma troca de tiros por volta das 04h.
Na época, o pai da menina contou que despertou com barulho de tiros, mas voltou a dormir, minutos depois acordou assustado com a filha gritando e chorando. Momento este que foi até o quarto onde a pequena K.P.S. dormia em uma bicama com o irmão de 15 anos, e viu que a menina estava ferida. O tiro teria ultrapassado a parede do quarto, que ainda não estava rebocada e acabou atingindo a criança enquanto dormia.
Neste mesmo ano, outros casos vitimaram crianças e adolescentes em diferentes bairros de Guarus. Em janeiro, Marry Estéfany dos Santos, de 11 anos, foi atingida por pelo menos quatro disparos, quando brincava com amigos na Rua Santo Antônio, na Terra Prometida.
O alvo seria um primo da menina de 19 anos, que foi atingido na perna. Marry, que no momento estava sentada ao lado do jovem, com um bebê de pouco mais de um ano no colo, chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.
Em agosto, uma menina de nove anos foi atingida na barriga, em sua casa, em uma vila na Avenida Nazário Pereira Gomes, no Parque São José. Os disparos vieram de uma troca de tiros por volta das 04h.
Na época, o pai da menina contou que despertou com barulho de tiros, mas voltou a dormir, minutos depois acordou assustado com a filha gritando e chorando. Momento este que foi até o quarto onde a pequena K.P.S. dormia em uma bicama com o irmão de 15 anos, e viu que a menina estava ferida. O tiro teria ultrapassado a parede do quarto, que ainda não estava rebocada e acabou atingindo a criança enquanto dormia.
Fonte Ururau
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