Menor alega que disparos aconteceram próximo a casa dela.
Estupro coletivo aconteceu na noite desta quinta-feira (1).
Uma das adolescentes estupradas por um grupo de jovens na noite desta quinta-feira (1), no bairro Alecrim, em Vila Velha, na Grande Vitória, disse que elas estão sendo ameaçadas. Segundo a menor, tiros foram disparados na região onde ela mora, nesta sexta-feira (2). “Eles estão doidos para matar a gente”, contou. Mas, segundo o delegado Érico Mangaravite, que cuida do caso, ainda não é possível afirmar que os disparos ouvidos pela adolescente tenham relação com o crime. Cinco jovens já foram presos pelo estupro coletivo.
Em depoimento, as duas meninas contaram que estavam indo para a igreja, por volta das 20h, quando foram abordadas por dois homens armados. Eles as obrigaram a segui-los até uma casa, que fica em um beco do bairro, onde cometeram o estupro. As duas contaram que a todo momento foram ameaçadas de morte e agredidas pelos suspeitos.
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“Levaram a gente lá para uma casa abandonada, começaram a tirar a nossa roupa à força, falavam que se a gente não tirasse eles iam bater na gente. Colocaram a arma na nossa cara, bateram na nossa cara”, contou uma das vítimas.
A violência sexual ainda foi cometida por outros rapazes que chegaram em seguida, segundo as adolescentes. Após o crime, elas acionaram a polícia que, imediatamente, conseguiu prender dois rapazes. Através de uma investigação em redes sociais os policiais conseguiram deter outros três, algumas horas depois. Um deles tem 17 anos e os outros quatro têm entre 18 e 19 anos.
A violência sexual ainda foi cometida por outros rapazes que chegaram em seguida, segundo as adolescentes. Após o crime, elas acionaram a polícia que, imediatamente, conseguiu prender dois rapazes. Através de uma investigação em redes sociais os policiais conseguiram deter outros três, algumas horas depois. Um deles tem 17 anos e os outros quatro têm entre 18 e 19 anos.
Nesta sexta-feira, as menores voltaram a prestar depoimento, depois de se sentirem ameaçadas. “Eles estão ameaçando, deram um monte de tiro e falaram que era para pegar na gente. Que a gente deu sorte, porque eles estão doidos para matar a gente. Falaram que se a gente denunciar os outros eles vão meter bala na gente”, contou uma das adolescentes.
De acordo com o delegado, ainda é cedo para afirmar se os disparos ouvidos na região tem relação com o caso. “Não temos elementos para afirmar que tem relação. Agora, nesse momento, seria precipitado dizer. Estamos apurando onde o disparo aconteceu, o horário, se realmente foram barulhos de disparos”, explicou. Ainda segundo o delegado, as menores podem contar com proteção. “Uma medida de proteção será disponibilizada se as famílias acharem necessário, por meio do Conselho Tutelar”, disse.
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