Ela ficou no fogo cruzado entre um homem na rua e ocupantes de um carro.
Márcia de Oliveira foi baleado no Parque Paulista, em Duque de Caxias.
A polícia investiga o assassinato de uma faxineira de 41 anos, vítima de uma bala perdida, sexta-feira à noite (19), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Márcia da Fonseca de Oliveira foi enterrada no fim da manhã de domingo (21) no Cemitério da Taquara, em Santa Cruz da Serra, em Caxias.
Parentes e amigos de Márcia estavam inconformados. Três, dos cinco filhos da faxineira usaram camisetas com uma última homenagem à mãe.
De acordo com relatos de testemunhas, na noite de sexta, Márcia voltava da igreja com duas filhas e a neta, de 2 anos, no bairro Parque Paulista, quando um homem que andava perto dela atirou na direção de um carro. Houve troca de tiros. Márcia ficou no meio do fogo cruzado e acabou atingida.
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Parentes contam que Márcia havia perdido um filho, há dois anos, vítima de violência.
“Pela região ali que a gente sabe, sempre tem tiroteio, sempre está ocorrendo isso. Não tem aquela coisa assim... quem está na rua, está arriscado a acontecer um tiroteio de uma hora para outra e ser atingido porque eles não estão respeitando mais nada. Está difícil”, disse uma mulher que não quis se identificar.
Ainda segundo testemunhas, o homem que estava a pé também foi baleado, mas teria sobrevivido. Parentes da vítima contaram que ele recebeu assistência médica num posto de saúde logo após o tiroteio.
Moradores disseram que o suspeito ainda foi atendido no Hospital de Saracuruna, na sexta-feira à noite.
Esse não é o primeiro caso de violência a marcar os moradores do bairro Parque Paulista. Há dois meses, cinco jovens conversavam numa rua do bairro quando foram assassinados a tiros por homens encapuzados. A suspeita é que os assassinos pertençam a um grupo de extermínio. Ninguém foi preso até agora.
A morte de Márcia de Oliveira é investigada pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que fez uma perícia no local onde ela foi baleada. Agentes buscam imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a esclarecer o crime. Até agora, nenhum suspeito foi preso.
A morte de Márcia de Oliveira é investigada pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que fez uma perícia no local onde ela foi baleada. Agentes buscam imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a esclarecer o crime. Até agora, nenhum suspeito foi preso.
“Não tem segurança. Tem que ter policiamento no local, tem que ser noite e dia direto. Porque não dá para confiar mais, no bairro. Uma menina muito legal, ela. Gente finíssima. Pagou por um negócio que não tem nada a ver”, lamentou outra pessoa que não quis se identificar.
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