Luiz Moura, o Guinha, foi morto no sábado na Fazendinha, no Alemão.
Vítima também tinha um trabalho de apoio à UPP.
A polícia do Rio investiga denúncias de que o líder comunitário e promotor cultural Luiz Antônio Moura, o Guinha - assassinado na tarde de sábado (20), na Fazendinha, no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte - estava desagradando traficantes da região. Principalmente pela militância dele em favor da causa gay, com realização de uma parada gay na comunidade em setembro.
O líder comunitário foi enterrado no domingo (21), no Cemitério de Inhaúma, no Subúrbio.
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Guinha também realizava um trabalho de apoio à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Fazendinha. O líder comunitário foi morto na porta do Casarão da Cultura, na localidade conhecida como Conjunto das Pedrinhas.
Leonardo Garcia dos Santos da Silva, que estava junto com Guinha, também foi atingido pelos tiros. Ele foi levado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, no Subúrbio, onde passou por uma cirurgia. Ele está em estado grave, porém, estável.
Local movimentado
Segundo Gineton Lages, delegado da Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil, o crime ocorreu em um horário movimentado, por volta das 17h30, e outras pessoas conversavam com as vítimas no momento dos disparos. A polícia já ouviu três testemunhas e não descarta nenhuma linha de investigação até o momento.
Segundo Gineton Lages, delegado da Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil, o crime ocorreu em um horário movimentado, por volta das 17h30, e outras pessoas conversavam com as vítimas no momento dos disparos. A polícia já ouviu três testemunhas e não descarta nenhuma linha de investigação até o momento.
"O horário aumenta a chance de encontrar os autores, que estavam a pé e não estavam encapuzados. A gente acredita que o Leonardo [vítima ferida que acompanhava Guinha] é uma peça chave, já que ele pode ter visto quem atirou", explicou o delegado.
No local do crime, os policiais encontraram um estojo de munição com balas de calibre 9 milímetros. De acordo com Lages, não havia câmeras de segurança nas imediações que pudessem ter registrado o fato. Lages reafirmou que tanto a hipótese de apoio às UPPs quanto uma possível ação homofóbica foram relatadas pelas testemunhas ouvidas e estão sendo analisadas.
"A gente pede para que a população denuncie, ligue para a Divisão de homicídios ou para o Disque-Denúncia. Estamos trabalhando com todas as hipóteses e, por falta de câmeras no local, a cooperação dos moradores que viram é fundamental", argumentou.
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