Carlos Grevi / Arquivo Ururau
População foi imunizada pelo PNI e pelo Calendário Especial de Imunização
Mais de 350 mil doses de vacinas foram aplicadas em 2013 e quase 213 mil doses no primeiro semestre deste ano, em Campos. Segundo dados da Secretaria de Saúde, este número está ligado ao Programa Nacional de Imunização (PNI) e ao Calendário Especial de Imunização do município, oferecidas a todas as faixas etárias, do recém-nascido ao idoso. As taxas de cobertura, na maioria dos casos, encontram-se acima de 90%.
De acordo com o vice-prefeito e secretário de Saúde, Doutor Chicão, Programas como o Saúde na Escola (PSE), colaboram para manter em dia o cartão de vacinação de alunos e pais de alunos, que também são orientados pelos educadores e profissionais de saúde. “Fazemos a busca ativa de pessoas que estão com o calendário de vacinação atrasado e colocamos em dia. Isso representa mais saúde para nossa população”, disse.
Doutor Chicão, que é pediatra, alerta sobre a importância de manter o cartão de vacinação atualizado. A orientação é válida para crianças e adultos. “Todas as crianças necessitam de vacinas para ficarem protegidas contra várias doenças. Elas estarão, também, contribuindo para diminuir a mortalidade infantil e a erradicação de algumas doenças em nosso país. Depois dos 15 anos de idade, quando termina o calendário oficial de vacinação, muita gente se esquece que deve continuar a ser imunizada contra uma série de doenças", lembrou.
Segundo o Ministério da Saúde, a partir dos 20 anos, vacinas contra doenças como hepatite B, dupla adulto (difteria e tétano), tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola) e febre amarela devem ser tomadas. Em Campos, vacinas como a BCG e hepatite B são aplicadas ainda nas maternidades, antes que os bebês tenham alta hospitalar, por meio do Projeto Nascer, do Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança e do Adolescente (PAISCA).
O diretor de Vigilância em Saúde, Charbell Kury, acrescenta que o município oferece, além das vacinas do PNI, outras doses especiais, aumentando a proteção das crianças, como a vacina HPV para meninos e a vacina contra hepatite A para crianças de até dois anos, ambas ainda não disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. "É dever dos pais levar as crianças para vacinar e, depois que elas crescem, as famílias precisam ajudar os governos a orientarem seus filhos sobre a importância das vacinas", orientou.
A vacina pneumocócica 13 valente foi totalmente substituída pela pneumocócica 10 valente, do Ministério da Saúde, desde janeiro de 2014. E a vacina HPV foi dada até 2013 para meninas, mas passou a ser oferecida, em Campos, também para os meninos, este ano.
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