O titular da Divisão de Homicídios (DH), delegado Fábio Cardoso, afirmou nesta quinta-feira (23) que os policiais militares que faziam a custódia de Nicolas Labre Pereira de Jesus, o Fat Family, só serão ouvidos nesta sexta-feira (24), devido a um erro de comunicação.
"Após horas de espera, fizemos contato com os PMs, que se espantaram, pois achavam que seriam ouvidos apenas amanhã [sexta]. Então remarcamos os depoimentos", explicou o delegado.
Cardoso disse também que os traficantes que resgataram Fat Family, na madrugada de domingo (19), deixaram o hospital a pé e em motos. O grupo que saiu a pé, que havia chegado num Livina, abandonou o veículo na entrada do hospital e roubou um Honda Fit verde de uma mulher na Rua Frei Caneca, em frente à UPA. Neste veículo, fugiram em direção ao Sambódromo. Veículo foi recuperado na noite de quarta-feira (22), no Catumbi. O carro já foi periciado pela DH.
Críticas sobre acesso ao hospital
O delegado disse ainda que o controle de acesso de visitantes aos pacientes do Souza Aguiar é desorganizado. Segundo Cardoso, uma pessoa pode dizer que vai visitar um determinado paciente, mas subir até a enfermaria e se dirigir a outro leito. "Por isso é praticamente impossível saber quantas pessoas visitaram de fato o criminoso", disse o delegado.
O delegado disse ainda que o controle de acesso de visitantes aos pacientes do Souza Aguiar é desorganizado. Segundo Cardoso, uma pessoa pode dizer que vai visitar um determinado paciente, mas subir até a enfermaria e se dirigir a outro leito. "Por isso é praticamente impossível saber quantas pessoas visitaram de fato o criminoso", disse o delegado.
Fábio Cardoso também afirmou que a DH já está com imagens das câmeras de segurança do Souza Aguiar, que mostra o bando entrando e saindo do hospital. Todos os suspeitos usam toucas ninjas, à exceção do próprio Fat Family.
Até a noite de quarta-feira, o Disque Denúncia já havia recebido 32 denúncias sobre o local em que Fat Family estaria escondido e os agentes estão checando todas.
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