Golpe era praticado por quadrilha com pelo menos mais 5 pessoas.
Desde 2007 ele recebia mais de R$ 4 mil por mês pela morte da mulher.
A Polícia Federal prendeu, no sábado (26), um homem de 46 anos suspeito de ser um dos responsáveis pelo desvio de cerca de R$ 1,5 milhão dos cofres do INSS. Segundo a polícia, os desvios ocorreram através de fraudes nos benefícios de pensão por morte. Ele foi encontrado em uma casa de Araruama, na Região dos Lagos do Rio, juntamente com sua companheira, que estava declarada como morta segundo um atestado falso usado para obter a pensão desde 2007. A prisão foi feita em cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pela 1ª Vara Federal de Macaé.
Segundo a Polícia Federal, o homem recebia há oito anos o benefício mensal no valor de R$ 4.663,75. O pagamento foi obtido por meio de inclusão de contribuições fictícias e da utilização do atestado falso. O fraudador, que já responde judicialmente por outras fraudes, estava foragido com mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro. Durante a operação também foi encontrado um revólver calibre 38 não registrado, e o homem foi autuado também por porte ilegal de arma de fogo.
De acordo com as investigações do Inquérito Policial, outras cinco pessoas participavam do esquema que, com o auxílio do preso, conseguiam benefícios de pensão por morte com base em atestados de óbito falsos.
O homem e a companheira "fantasma" foram indiciados pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, falsificação de documento público e estelionato, em que as penas podem chegar a 15 anos de prisão. Após a formalização dos procedimentos, o preso foi encaminhado ao sistema prisional do estado onde permanecerá à disposição da Justiça.
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