quinta-feira, 24 de setembro de 2015

´Atiraram, mas a bala mascou', diz mulher que teve carro roubado no ES

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Assalto aconteceu em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do estado.
Ninguém foi preso ainda e o veículo não foi localizado.

Ewerton VignolliDa TV Gazeta
A mulher que foi arrastada enquanto roubavam o carro dela, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, se recupera do susto que passou nesta quarta-feira (23). Ela acredita que escapou da morte. "Logo que eles anunciaram, foram com o revólver na minha cabeça e atiraram, mas a bala mascou", conta. Ninguém foi preso ainda e o veículo não foi localizado.
O assalto aconteceu no final da tarde de quarta. Os suspeitos estavam de moto e estacionaram próximos ao veículo. Um deles entrou no carro pelo banco do carona, enquanto o outro abriu a porta do motorista e puxou a pedagoga para fora do veículo.
A vítima sofreu ferimentos nos braços e nas pernas (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)A vítima sofreu ferimentos nos braços e nas pernas
(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
A vítima contou que estava dentro do carro esperando a filha sair da escola e tentou se agarrar a porta. Quando um dos criminosos deu partida no veículo, ela caiu no asfalto.
Durante a queda, ela machucou o braço e a perna, e foi socorrida por moradores. "Eu podia ter sido atrolepada. Foi uma violência muito grande", disse, assustada.
O crime foi filmado pela câmara de videomonitoramento de uma das casas da rua. A Polícia Civil vai utilizar as imagens para identificar os suspeitos.
"Hoje, pela manhã, eu tive acesso a imagem e já pedi que os policiais fizessem a intimação da vítima para começarmos a investigar a autoria do crime", disse o delegado Augusto Giorno.
Segundo a Polícia Militar, a moto utilizada no assalto era roubada, e foi abandonada pela dupla no local do crime. O órgão ainda informou que continua fazendo buscas, mas ainda não encontrou os suspeitos.
Insegurança
Para quem mora ou frequenta a região, a sensação depois do crime é de muita insegurança. Assim como a vítima do assalto, o gerente de serviços Paulo Nei passa todos os dias pela rua para deixar o filho na escola.
"Gera insegurança. Para a gente que tem filho pequeno, é perigoso", disse o gerente. Entretanto, a Polícia Militar garantiu que o policiamento está presente em todo o bairro.

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