Jovens foram baleadas dentro de um táxi depois que saíram de baile funk.
A polícia ainda procura o autor dos disparos, Rulian Santos.
Uma multa por excesso de velocidade ajudou a polícia a prender três suspeitos de participar damorte das primas Gabriele de Oliveira, de 15 anos, e Thaís Ribeiro, de 16 anos. As jovens foram baleadas dentro de um táxi, sem indentificação, depois que saíram de um baile funk, em Vila Velha, na Grande Vitória. Os suspeitos foram apresentados à imprensa nesta segunda-feira (22) e confessaram o crime. Eles responderão ao crime de duplo homicídio qualificado. A polícia ainda procura o autor dos disparos, Rulian Santos.
As primas estavam com um colega que virou alvo de criminosos depois de uma briga dentro do estabelecimento. O delegado Adroaldo Lopes, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que o alvo era um rapaz, ajudante de obras de 23 anos, conhecido das garotas, que morava no mesmo bairro e também saia do baile funk, em Coqueiral de Itaparica.
“O rapaz foi pivô de uma briga dentro da boate, horas antes. O grupo com quem ele brigou dentro do estabelecimento foi expulso pelos seguranças e permaneceu do lado de fora da casa de shows esperando pelo alvo. Na saída, as garotas viram o rapaz e pediram para dividir o táxi pois iam para o mesmo bairro. Nesse trajeto, os criminosos abordaram o táxi e atiraram contra o rapaz, mas acabaram atingindo as meninas”, detalhou o delegado.
O taxista, 32 anos, não ficou ferido. O ajudante de obras que era alvo dos criminosos foi atingido de raspão por dois disparos. Thaís morreu no local. A prima dela, Gabriele, foi socorrida ainda com vida, mas morreu três dias depois.
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Multa
A principal pista que levou a polícia aos suspeitos foi uma multa. “Os criminosos fugiram em alta velocidade depois de atirarem contra o táxi. Um radar flagrou a infração e conseguimos identificar o veículo envolvido no crime”, disse o delegado Adroaldo Lopes.
A principal pista que levou a polícia aos suspeitos foi uma multa. “Os criminosos fugiram em alta velocidade depois de atirarem contra o táxi. Um radar flagrou a infração e conseguimos identificar o veículo envolvido no crime”, disse o delegado Adroaldo Lopes.
Vídeo
Um vídeo da boate registrou o momento da confusão por volta das 2h, dentro da boate. As meninas sequer estavam na companhia do rapaz que começou a discussão com Venâncio Rodrigues da Silva, 18 anos. Segundo a polícia, junto dele, estavam Starley Ferreira, 18, o auxiliar de administração Júlio Cesar Castelo de Souza, o Pitoco, 24, e Rulian Avancini Santos, 21, que atirou 21 vezes contra o táxi. O grupo estava em um Honda Fit e seguiu o veículo onde estavam Thaís, Gabriele e o rapaz.
Um vídeo da boate registrou o momento da confusão por volta das 2h, dentro da boate. As meninas sequer estavam na companhia do rapaz que começou a discussão com Venâncio Rodrigues da Silva, 18 anos. Segundo a polícia, junto dele, estavam Starley Ferreira, 18, o auxiliar de administração Júlio Cesar Castelo de Souza, o Pitoco, 24, e Rulian Avancini Santos, 21, que atirou 21 vezes contra o táxi. O grupo estava em um Honda Fit e seguiu o veículo onde estavam Thaís, Gabriele e o rapaz.
O taxista, 32 anos, não ficou ferido. O ajudante de obras que era alvo dos criminosos foi atingido de raspão por dois disparos. Thaís morreu no local. A prima dela, Gabriele, foi socorrida ainda com vida, mas morreu dias depois do atentado.
Família
Para os familiares das vítimas, a prisão dos suspeitos e a procura pelo atirador é um conforto. “Ameniza um pouco a revolta ao redor do que aconteceu, mas não tira a nossa dor. Queremos que este quarto criminoso seja preso e que todos paguem pelo que fizeram”, desabafou o motorista Fernando Machado, 47 anos, padrasto de Gabriele e tio de Thaís.
Para os familiares das vítimas, a prisão dos suspeitos e a procura pelo atirador é um conforto. “Ameniza um pouco a revolta ao redor do que aconteceu, mas não tira a nossa dor. Queremos que este quarto criminoso seja preso e que todos paguem pelo que fizeram”, desabafou o motorista Fernando Machado, 47 anos, padrasto de Gabriele e tio de Thaís.
Fernando contou que a família está reformando a casa na tentativa de evitar lembranças da jovem Gabriela. “Nos desfizemos até do sofá, onde por vezes a encontrávamos dormindo ao assistir televisão. São lembranças que não se apagam”, descreveu com tristeza.
* Com colaboração de César Fernandes e Glacieri Carrareto, do Jornal e TV Gazeta.
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