Em sabatina do 'O Globo', candidato falou sobre as unidades de polícia.
Pezão defendeu obras do Maracanã e disse que custo foi 'razoável'.
O candidato à reeleição ao governo do Rio pelo PMDB, Luiz Fernando Pezão, reconheceu que as UPPs "sofreram um abalo" após a morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza e a prisão do major da UPP Rocinha, Edson Santos. Ele prometeu também investir na mudança de preparação dos PMs.
"As UPPs sofreram um abalo sim, não tem como tapar o sol com a peneira. Acho importante ressaltar que 99% da força policial é de policiais que foram preparados para a guerra, estamos mudando a preparação", disse em sabatina ao jornal "O Globo" na manhã desta sexta (19).
Pezão elogiou o secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame, mas não garantiu a continuidade dele na pasta. O pemedebista se referiu à secretaria como uma "máquina de moer carne", em alusão ao cansaço provocado, mas disse que a permanência de Beltrame seria "extraordinária".
O candidato também descartou privatizar a Cedae, alvo de críticas por conta do serviço em algumas regiões. "Não vou privatizar a Cedae, lutei muito pela Cedae. Salvamos a empresa, que dava R$ 30 milhões de prejuízo por mês. Devia R$ 6,5 bilhões. Pela boa gestão da empresa, conseguimos empréstimo para levar água a toda Baixada, recuperar reservatório. Já que vamos resolver o problema da água, vamos trazer o mercado para avançar [na questão] do tratamento de esgoto", disse.
O pemedebista, que foi vice-governador de Sérgio Cabral, disse que tem o "maior carinho" pelo antigo ocupante do posto, mas negou que ele vá ocupar algum cargo em um eventual governo. Pezão defendeu também as obras do Maracanã, que custaram mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos. "A gente prestava contas a 13 órgãos de fiscalização e tivemos [o projeto] aprovado por unanimidade. Acho que foi razoável o custo da obra, pelo que representa. 'Retrofitamos' um coliseu que sempre foi inacabado", defendeu-se.
Nenhum comentário:
Postar um comentário