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Pedido se estende a imóveis, um helicóptero e participações societárias em empresas
O Ministério Público Federal em São Paulo requereu à Justiça Federal o sequestro de bens de Eike Batista para garantir o cumprimento de uma possível condenação ao pagamento de multas e indenizações em processo judicial contra o empresário. Esta decisão é semelhante a do Ministério Público do Rio de Janeiro que, em 13 de setembro, também denunciou o empresário e pediu o bloqueio de R$ 1,5 bilhão.
O pedido se estende a imóveis, um helicóptero e participações societárias em empresas do grupo EBX e outras companhias. O sequestro também deve atingir imóveis, empresas e veículos que o empresário vendeu a terceiros ou doou para familiares desde o ano passado.
“As alienações já consumadas e sob andamento põem em risco a própria aplicação da lei penal e futura satisfação dos prejuízos que vierem a ser apurados em juízo (criminal e/ou cível), ou mesmo o pagamento de multas e custas impostas, em caso de sua condenação”, escreveu a procuradora da República Karen Louise Jeanette Kahn no pedido.
O empresário é alvo de duas denúncias apresentadas pelo MPF em São Paulo, sendo a mais recente oferecida na quarta feira(24/09) à Justiça, referente à prática dos crimes de falsidade ideológica, indução de investidores a erro e formação de quadrilha. Entre 2009 e 2013, ele e os diretores da OGX prometeram aos investidores operações bilionárias de extração de petróleo em poços das bacias de Campos e Santos.
A outra denúncia, apresentada em 11 de setembro, que trata dos crimes de insidertrading - negociação de títulos baseada no uso de informações privilegiadas para a obtenção de vantagens ilícitas no mercado financeiro - foi rejeitada na quarta feira (24/09) pela Justiça de São Paulo, por considerar que o processo deve ser apreciado pela Justiça Federal no Rio de Janeiro, onde o alegado crime de manipulação de mercado ocorreu, por sediar a companhia OSX Consultoria Naval.
De acordo
com
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