terça-feira, 21 de julho de 2015

Primeiro semestre de 2015 bate recorde como mais quente para o período


termômetro capa 3O primeiro semestre de 2015 é o mais quente da história para o período desde que os dados sobre a temperatura global começaram a ser coletados, em 1880. As temperaturas medidas nos meses de março, maio e junho deste ano bateram recorde como as mais quentes, se comparadas às dos anos anteriores.
No último dia 30 de janeiro, o termômetro registrou 40 graus em Campos. A máxima foi registrada por volta das 13h30 em um termômetro de rua instalado em frente a Rodoviária Roberto Silveira, no Centro da cidade, campistas enfrentaram sol forte e muito calor.
Segundo meteorologistas, não há expectativa de chuva para o restante do dia. O nível de umidade continua em queda, o que reduz a chance de formação de nuvens.
Entre os meses de janeiro e junho, a média das temperaturas continental e oceânica estava em 0.85° Celsius acima da média do século 20 para essa época do ano.
As informações foram divulgadas nesta semana pela Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos e confirmadas pela Agência Espacial Americana (Nasa) e a Agência Meteorológica do Japão. Em junho, a temperatura média continental e oceânica estava 0.88°C acima da média para o mesmo mês no século passado, ultrapassando o recorde de junho de 2014 em 0.12°C.
Segundo a Nasa, nove dos dez anos mais quentes da história foram registrados a partir do ano 2000.
A previsão dos órgãos de meteorologia da Austrália, do Japão e dos Estados Unidos é que o ano de 2015 será o mais quente da série histórica. Uma das possíveis explicações é a intensificação do fenômeno El Niño, que altera o clima globalmente ao transferir grande quantidade de calor da zona tropical do Oceano Pacífico para outros locais do planeta, a partir da alteração da temperatura da superfície da água.
O Escritório de Meteorologia da Austrália confirmou hoje que o fenômeno El Niño de 2015 continua se fortalecendo. Segundo o escritório, ventos alísios mais fracos na zona tropical do Pacífico resultaram no maior aquecimento das águas da região.
A Austrália acompanha a oscilação do El Niño e verificou aumento médio de mais de 1ºC por 10 semanas seguidas na superfície da água, duas semanas a mais que o recorde registrado em 1997. De acordo com simulações feitas em diversos modelos climáticos internacionais, El Niño vai ficar mais forte este ano e deve persistir até o início de 2016.

Nenhum comentário:

Postar um comentário