Alice Monteiro disse ainda que não havia intenção de matá-lo.
Vítima foi encontrada morta com os pés e mãos amarrados em casa.
Presa por participar da morte de um idoso de 73 anos em Guarapari, a jovem Alice Monteiro de 19 anos disse, em entrevista na delegacia, que não bateu na vítima, mas viu o crime. "Só deram umas porradinhas de leve, mas ele estava muito velho. Caiu no chão e não aguentou", comentou.
O aposentado Sady Bahiense foi morto no sítio onde morava. A jovem foi presa com o namorado em um ponto de ônibus da Serra. A polícia ainda procura um dos suspeitos. Para a família, o assassinato aconteceu na noite da sexta-feira (17), quando o idoso foi encontrado pelo caseiro. De acordo com a polícia, a vítima estava deitada, com as mãos e os pés amarrados. Os suspeitos confirmaram a agressão, mas disseram que o crime aconteceu na quinta-feira (16).
Alice conta que não sabia o que podia encontrar na casa. "Nós estávamos fumando um baseado lá e ele (o namorado) me chamou pra dar um rolezinho, porque ele tinha uns boizinhos, uns cavalinhos e fomos" explicou.
Ela negou que tenha agredido o idoso. "Vocês? Vocês viram eu batendo nele? Não bati no cara não, se eu tivesse batido eu falava. Eu não bati no cara não, eu não bato em velho. Eu não quero falar com vocês não. Vocês não sabem nada da minha vida. Vai querer pagar a minha fiança?", perguntou.
É a primeira vez que a jovem é presa. "É sinistro, nunca imaginei que eu fosse ficar aqui nesse quadradinho pequeno, ainda mais por ter matado um velho, gente boa ele. Me arrepender eu me arrependo, mas não fui eu quem matei ele. Quando você faz não tem como se arrepender, porque não vai voltar. Pra mim eu sou inocente".
É a primeira vez que a jovem é presa. "É sinistro, nunca imaginei que eu fosse ficar aqui nesse quadradinho pequeno, ainda mais por ter matado um velho, gente boa ele. Me arrepender eu me arrependo, mas não fui eu quem matei ele. Quando você faz não tem como se arrepender, porque não vai voltar. Pra mim eu sou inocente".
Em entrevista, Alice Monteiro brincou com o crime e a chegada dos repórteres. "Achei que vocês iam vir aqui pagar a fiança e vai ficar perguntando. Se você for educado, eu te respondo, se não for você vai ver. Agora você quer até ler o que eu estou pensando? Tipo, nós não ficamos sabendo de nada não. Nós fomos a punho mesmo, chegamos lá e encontramos. Eu conhecia o irmão dele (da vítima)", disse.
Questionada sobre o uso de drogas, ela afirma que os entorpecentes já fazem parte da vida. "Você nunca usou uma maconha? Eu só fumo maconha mesmo", completou.
Segundo uma sobrinha da vítima, que preferiu não se identificar, o tio era alegre e não tinha problemas com ninguém. Além disso, Sady era divorciado. Ele foi enterrado neste domingo, em um cemitério no bairro Nossa Senhora da Conceição, em Guarapari. O caso vai ser investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Vida do município.
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