Marcelo Esqueff/Reprodução
Os candidatos articulam com partidos, deputados eleitos e lideranças
Depois da definição do primeiro turno eleitoral, que colocou o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) enfrentando o senador Marcelo Crivella (PRB) na corrida pelo Palácio Guanabara, os candidatos articulam com partidos, deputados eleitos e lideranças no objetivo de fechar acordos políticos na tentativa de reforçar os seus grupos para uma vitória nas urnas no dia 26/10.
A direção nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) vetou o apoio exclusivo a candidatura de Crivella, pois essa decisão afastaria o PMDB, que também faz parte da base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT), na reunião com o presidente do diretório regional do Rio de Janeiro, Washington Quaquá, onde ficou decidido que o partido vai liberar os militantes e filiados para apoiar qualquer uma das duas candidaturas.
RACHA NO PT
O candidato derrotado Lindberg Farias e o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, os deputados estaduais Nilton Salomão (PT), Ines Pandeló (PT) e Fabiano Horta, recém eleito deputado federal pelo PT, declaram o apoio a Crivella.
O candidato derrotado Lindberg Farias e o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, os deputados estaduais Nilton Salomão (PT), Ines Pandeló (PT) e Fabiano Horta, recém eleito deputado federal pelo PT, declaram o apoio a Crivella.
Nove dos 10 prefeitos do PT, liderados por Rodrigo Neves, prefeito de Niterói vão pedir votos para Pezão (PMDB). Dos seis deputados estaduais eleitos para Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) no ultimo domingo (05/10), a metade tende a acompanhar Pezão: Carlos Minc e Zaqueu Teixeira, ex-secretários de Ambiente e de Assistência Social no governo de Sergio Cabral, já declararam apoio ao governador. A crise dentro do PT do Rio começou no ano passado. No entanto, apenas neste ano, os petistas deixaram os cargos que ocupavam no atual governo, e também na prefeitura do Rio de Janeiro que tem o prefeito Eduardo Paes (PMDB).
PEZÃO BUSCA APOIO DO PR E PSB
Francisco Dornelles (PP), candidato a vice governador na chapa de Pezão (PMDB) articula com deputados eleitos e prefeitos do interior do estado para aderir a campanha. O deputado estadual Jair Bittencourt, eleito no último domingo pelo PR, declarou apoio a Pezão em entrevista concedida a uma radio em sua cidade, Itaperuna, no noroeste do estado do Rio de Janeiro. Mas, Bittencourt voltou atrás e negou o apoio a Pezão (PMDB) afirmando: “Vou seguir a orientação do meu partido”, disse o ex-prefeito.
Francisco Dornelles (PP), candidato a vice governador na chapa de Pezão (PMDB) articula com deputados eleitos e prefeitos do interior do estado para aderir a campanha. O deputado estadual Jair Bittencourt, eleito no último domingo pelo PR, declarou apoio a Pezão em entrevista concedida a uma radio em sua cidade, Itaperuna, no noroeste do estado do Rio de Janeiro. Mas, Bittencourt voltou atrás e negou o apoio a Pezão (PMDB) afirmando: “Vou seguir a orientação do meu partido”, disse o ex-prefeito.
Outro que estaria flertando com a candidatura do PMDB, segundo o jornal o Dia, é o prefeito Neilton Mulin (PR), de São Gonçalo, segundo maior colégio eleitoral do estado. Esta semana Pezão falou que em breve anunciaria surpresas, o que gerou a especulação que o senador eleito Romário (PSB), caminharia junto com ele no segundo turno. Os dois estiveram juntos no início da semana, logo após a realização do primeiro turno.
CARLA MACHADO VAI APOIAR PEZÃO 'POR GRATIDÃO'
Gratidão não prescreve. Assim se justificou a ex-prefeita de São João da Barra e candidata a deputada estadual pelo PT, Carla Machado que participou na tarde desta quarta-feira (09/10) do encontro com o candidato do PMDB Luiz Fernando Pezão, a quem declarou apoio no segundo turno.
Gratidão não prescreve. Assim se justificou a ex-prefeita de São João da Barra e candidata a deputada estadual pelo PT, Carla Machado que participou na tarde desta quarta-feira (09/10) do encontro com o candidato do PMDB Luiz Fernando Pezão, a quem declarou apoio no segundo turno.
Mesmo não eleita Carla Machado saiu com expressiva votação em sua cidade onde obteve 8.853 votos, bem mais votada que os candidatos eleitos Paulo Melo (PMDB), que teve 2.248 apoiado pelo prefeito Neco, seu ex-aliado e hoje arquirrival e Bruno Dauaire eleito pelo PR com 35.645 votos, sendo 2.561 em SJB. O vereador Kaká (PTdoB) teve 3.520 votos (13,38%) e foi o segundo colocado, ficando na 1ª suplência de seu partido.
Carla Machado que rompeu com o PMDB e se filiou ao PT do senador Lindbergh Farias a quem apoiou no primeiro turno, não perdeu tempo e se posicionou para a reta final da disputa.
A saída do PMDB gerou severas discussões e insatisfação do grupo do ex-governador Sergio Cabral, ao ponto de o presidente da Alerj, Paulo Melo chamar a ex-prefeita de traidora.
A cidade vive em constante clima tenso na política e o Facebook se tornou o local dos debates entre o prefeito Neco e Carla Machado, que trocam constantes acusações e ofensas sem lembrarem nem de perto os bons amigos da época em que Carla Machado era prefeita e Neco, seu secretário, até a indicação como nome do PMDB para a sua sucessão municipal.
ALIANÇAS - Crivella largou na frente. Na terça-feira (07/10) o senador foi à casa do deputado federal Anthony Garotinho, terceiro colocado na disputa ao governo do estado, para chancelar o apoio para o segundo turno. Nesta quinta-feira (09/10), Garotinho formaliza o apoio a Crivella em evento marcado para o clube Vila da Feira, às 14h, na cidade do Rio de Janeiro.
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