Segundo delegado, condições físicas não eram empecilho para impor terror.
Ao todo, 18 pessoas foram presas durante operação policial.
Uma quadrilha que comandava o tráfico de drogas em Aracruz, no Espírito Santo, foi desarticulada nesta quinta-feira (16). Segundo a polícia, os líderes da organização criminosa eram um deficiente físico que usa cadeira de rodas e um anão. Além deles, outras doze pessoas que integravam a quadrilha foram presas, e quatro adolescentes apreendidos. Com o grupo, a polícia encontrou drogas, armas, dinheiro, munições e toucas ninjas.
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Segundo a polícia, foram dois meses de investigações até que a operação fosse realizada. “Em um segundo momento da operação, que se iniciou com a investigação de um homicídio que aconteceu em janeiro e nós já tínhamos executado a prisão dos cidadãos envolvidos nesse homicídio, fomos aprofundar para descobrir a organização criminosa que estava por trás dessas pessoas. E no bairro Portelinha nós fizemos a prisão dos cabeças dessa facção criminosa”, explicou o delegado Leandro Barboza.
A ação conjunta entre as polícias Civil e Militar aconteceu simultaneamente em três cidades do estado: Aracruz, Ibiraçu e Serra. Dos detidos, três foram presos na Serra, na Grande Vitória. Entre eles, um responsável por fornecer a droga que era distribuída pela quadrilha em Aracruz.
O delegado explica que apesar das condições físicas dos líderes da quadrilha, os dois são considerados perigosos. “O chefe dessa organização criminosa, não obstante a condição de portador de necessidade especial, cadeirante, é uma pessoa de comando extremo, capaz de determinar mortes e também auxiliado por um cidadão que é anão. Isso nunca foi empecilho para que eles espalhassem o terror na comunidade”, disse.
De acordo com o delegado Antônio Coutinho, o trabalho para desarticular organizações criminosas vai continuar. “Efetuamos a prisão de um indivíduo que comandam praticamente 90% do tráfico emAracruz, e todo o braço que compõe a quadrilha. Outros vão substituir, e nóss estamos aqui para atacar isso aí sempre”.
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