quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Crivella diz que não iria à Sapucaí no carnaval para priorizar Saúde no RJ


Candidato do PRB crê que políticos ficam fora da 'realidade das ruas'.
Ele descartou também financiar tanto Marcha para Jesus quanto LGBT.

Do G1 Rio
O candidato do PRB ao governo do Rio, Marcelo Crivella, voltou a criticar a fila de cirurgia do SUS, que teria mais de 20 mil pessoas na espera. Por conta do investimento prioritário que promete fazer na Saúde, ele disse que se recusaria ir ao camarote do governador na Sapucaí no carnaval ou financiar tanto uma Marcha LGBT, quanto uma Marcha Para Jesus. A afirmação foi feita em sabatina ao jornal "O Globo" na manhã desta quarta-feira (15).
"Não vou patrocinar nada enquanto tiver 20 mil pessoas esperando por cirurgia. Respeito, tentam me colocar como homofóbico, mas não sou. Até porque já sofri muito preconceito quando era criança, era o 'Bíblia', inventavam mil apelidos por ser evangélico. Não vou prometer fazer financiamento sabendo que tem 20 mil fluminenses precisando de cirurgia.
Camarim (sic) do governador na Sapucaí, vou leiloar. Eu não vou. Não vou para Sapucaí. Temos que cuidar desse negócio (Saúde). Os políticos ficam fora da realidade das ruas, dos hospitais, dos manicômios e dos presídios", afirmou.
O candidato cogitou também diminuir a quantidade de aparelhos de fiscalização eletrônica. Segundo Crivella, há "pardais" traiçoeiros.
Durante a tarde, Crivella caminhou pelo Centro de Itaboraí, entrou em lojas, tirou fotos e ao falar com eleitores, destacou duas prioridades para a região. Disse que a saúde precisa de atenção básica e que pretende diminuir a fila de pacientes que esperam por cirurgias.

“Quero trazer militares do exército, que já tenham formação na garantia da lei e da ordem, que já tenham tido também experiência de combate, como esses meninos que estão lá na Maré e fazer concurso público”, afirmou.

Em relação a geração de empregos, o senador do PRB apresentou uma proposta de transformar locais como São Gonçalo e Baixada Fluminense, apontados por ele, como "regiões dormitórios".

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