Um grupo de assaltantes fez um arrastão num ônibus da linha 887, na avenida principal de Nova Carapina I, na Serra, Grande Vitória, no início da manhã desta segunda-feira (1). Pelo menos 20 pessoas estavam no ônibus quando o grupo embarcou. Os criminosos levaram diversos pertences dos passageiros e ainda não foram localizados.
A Polícia Militar garante que reforçou a segurança para combater os assaltos nos ônibus e que o número de ocorrências diminuiu 4% nos últimos meses. Disse também que a Policia Civil complementa a ação com investigações para prender os envolvidos.
A PM informou que tem feito reuniões com a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) e também com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros e Prefeituras para discutir as ações de segurança.
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O cobrador do ônibus assaltado contou que o motorista parou para um senhor entrar, quando veio o grupo. “Um senhor deu sinal, nós paramos e, de uma hora, para outra, veio um monte. Mandaram o motorista abrir as portas, veio um na frente, armado, apontando para nós, e pedindo as coisas dos passageiros”, disse.
O grupo roubou o pagamento do mês de uma empregada doméstica que estava no veículo. “Eu ia pagar as contas hoje, porque é dia 1º”, contou.
As vítimas disseram que os assaltantes foram agressivos e abusados. “Usou o braço como cabide e foi colocando bolsa e tudo mais, falando que podia voltar dando uma geral. Se ele visse alguma coisa com alguém, ele ia atirar, pois não tinha o que perder”, relatou um passageiro assaltado.
Este foi o terceiro assalto em menos de dois meses na linha 887. Os passageiros reclamam na sensação de insegurança. “Já estou desesperada, estou tremendo até agora de desespero de saber que isso vai ficar na impunidade, como sempre fica”, falou uma das vítimas.
Entre os passageiros do ônibus, havia dois cobradores, que estavam a caminho do trabalho. Depois do assalto, a semana, para eles, começou na delegacia, com boletim de ocorrência nas mãos. “Isso revolta, porque você vai trabalhar e é chamado de vagabundo. Dessa vez, não apanhamos, mas da outra vez, tomei tapa na cara”, contou um dos cobradores.
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