Vistoria de veículos comprados fora do ES é suspensa em Cachoeiro

Segundo a polícia, funcionário que faz o serviço está de férias. 
Detran informou que atendimento está sendo realizado normalmente.

Emilly MaitanDa TV Gazeta

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Welington Gomes tentou fazer vistoria, mas encontrou aviso em porta (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

A vistoria de veículos comprados em outros estados foi suspensa em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, desde o início deste mês de setembro.  De acordo com a Polícia Civil, o único funcionário que faz o serviço está de férias e não há um substituto.

Para ter o carro vistoriado, é preciso ir até o município de Castelo ou esperar até segunda-feira (28), quando o atendimento volta ao normal.

Apesar das reclamações, o coordenador de Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretrans) e Postos de Atendimento Veicular (PAVs), Robson Luiz de Faria Filho, informou que a Ciretran de Cachoeiro de Itapemirim conta com três vistoriadores em seu quadro de servidores e que, desses, apenas um está de férias. Portanto, o atendimento está sendo realizado normalmente pelos outros dois vistoriadores

Os veículos com placa de fora do estado precisam ser vistoriados antes de serem vendidos, como forma de garantia de que a situação do carro está regularizada na Polícia Civil do Espírito Santo. O prazo para fazer a vistoria é de até 30 dias e, caso passe, o comprador deve pagar uma taxa de mais de R$ 160.

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O gerente de uma revendedora de veículos, Jean Carlos, contou que está perdendo dinheiro, já que deixou de vender porque não consegue fazer a vistoria dos carros. “A gente está com uns três carros para serem transferidos e para tirar segunda via de recibo. Com a falta da vistoria, está dificultando para a gente fazer esse processo”, disse.

Já o revendedor de carros José Antônio Tanure teve que viajar 30 quilômetros para tentar fazer a vistoria do veículo. “Para tranferir um veículo hoje, você chega na delegacia, só tem uma pessoa e ela está de férias”, contou.

Com planos de fazer a vistoria no carro, o auxiliar de farmácia Welington Gomes deu de cara com um aviso na porta. "Cheguei aqui agora e vi que só em Castelo está fazendo. O jeito é esperar ou ir para Castelo”, falou.