Segundo bióloga, clima faz aumentar o número de animais na região.
Vítimas de picada de cobra devem procurar atendimento imediatamente.
Em menos de um mês, sete pessoas foram atendidas no Hospital de Vargem Alta, no Sul do Espírito Santo, após terem sido picadas por cobras. Segundo uma bióloga, a alta temperatura típica dessa época contribui para o aumento do número desses animais. As vítimas foram atacadas quando trabalhavam em propriedades rurais da região. Quem for vítima de picada de cobra deve procurar atendimento médico imediatamente.
O lavrador Eduardo Martins colhia café em uma plantação próxima à casa dele quando foi picado por uma cobra jararaca. O dedo inchou e ele logo começou a passar mal. “Rapidamente já vem a sequência do veneno. A mão incha, começa a dar tonteira. Mas eu fui feliz porque rapidamente fui socorrido”, contou.
saiba mais
A bióloga Tatiana Girone explicou que é comum o aparecimento desses animais nessa época do ano. “A temperatura corporal desses espécies variam de acordo com o ambiente. Então, estando mais quente, elas conseguem manter o metabolismo delas em funcionamento melhor fora das tocas. É o período em que ela sai”, disse.
De acordo com Tatiana, as características da cidade também influenciam no aparecimento desses animais. A cidade é rodeada por matas e esta é a época do nascimento de filhotes de cobras. “Temos mais cobras, mais filhotes espalhados. Principalmente na nossa região, que é predominantemente cafeeira. Os filhotes têm facilidade em subir nos pés de café e por isso acontecem mais ataques, principalmente nos braços”, explicou.
A pessoa que for picada deve procurar atendimento médico o mais rápido possível. “A picada de cobra pode matar, pode lesionar um membro, a pessoa pode perder o membro. Quanto mais rápido o atendimento, maior a chance de cura”, alerta a enfermeira Suelem Schiavo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário