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Vinte de cinco homens do Corpo de Bombeiros estão no Hotel Saint Peter
Um homem armado mantém um funcionário de um
, no centro de Brasília, como refém no décimo terceiro andar do prédio desde o início da manhã de segunda feira (29/09). O homem amarrou um
colete, supostamente
com
explosivos, no refém e ameaça detoná-los. Agentes do esquadrão anti bomba da Polícia Civil do Distrito Federal estão no local tentando negociar
com
o homem e informaram que já tem a identificação dele.
Segundo o diretor de Comunicação da Polícia Civil do DF, Paulo Henrique Almeida, o homem não é de Brasília, mas o nome não será revelado por enquanto para não atrapalhar as negociações. Ainda de acordo com o diretor, três negociadores tentam dialogar com ele.
Vinte de cinco homens do Corpo de Bombeiros estão no
Hotel Saint Peter. Eles evacuaram o prédio que tinha cerca de 300 hóspedes. Uma das hóspedes relatou que os bombeiros foram a todos os apartamentos pedindo para as pessoas saírem devido a um vazamento de gás. As vias próximas ao hotel foram bloqueadas pelo Departamento de Trânsito do DF (Detran).
Além de manter o trabalhador parte do tempo sob a mira de um revólver, Santos algemou e amarrou no refém um colete que a Polícia Civil confirma conter material explosivo. De tempos em tempos, os dois surgem na sacada do quarto e Santos gesticula muito, com a arma na mão.
“Nem imagino o que pode ter acontecido. Esse menino é nascido e criado aqui na cidade e é muito gente boa”, contou Araújo. Ex-vereador de Combinado, ex-presidente da Câmara Municipal entre 2004 e 2008, Araújo conhece Souza desde antes de este assumir a Secretaria Municipal de Agricultura na gestão anterior (2009-2012). Embora o agricultor continue envolvido com a política local, Araújo afirma que ele nunca disse nada que levasse alguém a desconfiar do que ele tramava.
“Esse menino trabalha comigo e com outras 20 pessoas aqui no comitê. É nascido e criado aqui em Combinado e é muito gente boa. Sábado (27/09) à noite, ele esteve em minha
casa e disse que tinha que ir a Brasília para resolver uma questão com a ex-mulher, com quem tem uma filha, mas disse que voltaria na segunda. Hoje, depois de ligar para ele duas ou três vezes, liguei a TV e vi essa desgraça”, acrescentou Araújo.
“Só agora
soube que, antes de passar pela minha casa, ele já tinha dito a minha irmã que ia para Brasília, que ia ficar famoso e que iríamos ouvir falar muito dele. E que ele deixou as cartas. Uma para a mãe, outra para mim, detalhando as contas do comitê que têm que ser pagas”, detalhou Araújo.
O delegado da Polícia Civil Paulo Henrique Almeida confirmou a existência das cartas. A julgar pelo conteúdo da mensagem que o agricultor enviou à própria mãe, Almeida teme a possibilidade de Santos tentar o suicídio. “É uma carta de despedida, meio desesperada, e na qual ele pede desculpas para todos os familiares por algum ato que venha a cometer”. Ainda de acordo com o delegado, Santos promete explodir a bomba presa ao funcionário do hotel, caso suas exigências não sejam atendidas até as 18h.
Entre elas, a extradição do ativista italiano Cesare Battisti e a efetiva aplicação da Lei da Ficha Limpa.
Por causa das ameaças de Santos, o hotel foi evacuado e a área ao redor, isolada.
Atiradores de elite foram posicionados nos prédios vizinhos. Policiais federais e agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) acompanham a situação. "O que pretendemos é que ele se entregue, mas ele não demonstra nenhum sinal de que vá fazer isso. Se a autoridade policial entender que há risco iminente para o refém, há, sim, a possibilidade de uma intervenção", disse o delegado, explicando que nenhum dos parentes de Santos está no local.