domingo, 22 de dezembro de 2013

MENOR QUE CORTOU COLEGA EM COLÉGIO É LEVADA PARA O RIO


A polícia cumpriu mandado neste sábado. Caso ocorreu em um colégio estadual, em Campos
estudante agredidaNa manhã deste sábado(21/12), a polícia cumpriu um mandado judicial de busca e apreensão, expedido pela  Vara da Infância e Juventude de Campos, e apreendeu uma menor de 17 anos, que agrediu uma colega de 15 anos, dentro de uma escola estadual de Campos. As agressões feitas com uma lâmina provocaram cortes profundos na cabeça, no rosto e no tórax na vítima(foto ao lado). O caso se deu no dia 11 do mês passado em uma das salas de aula de um prédio cedido pelo Colégio Estadual José do Patrocínio(Cejopa), no Parque Leopoldina, ao Liceu de Humanidades.
A informação sobre o cumprimento do mandado é do delegado adjunto da 134ª DP/Centro, Marcos Peralta. A menor que cometeu a agressão foi apreendida em sua casa nesta manhã e será levada para o Rio, onde ficará no Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas), uma unidade que cumpre medidas socioeducativas, abrigando jovens em conflito com a lei. No Degase, os jovens contam com equipe de agentes socioeducativos, assistentes sociais, pedagogos, psicólogos, médico, nutricionista, dentista, enfermeiro e técnico de enfermagem.
Relembre o caso
estudante ferida 4estudante ferida 5estudante agredidaUma estudante cujo nome tem inicial B., de 15 anos, recebeu atendimento médico na tarde desta segunda-feira(11), no Hospital Ferreira Machado(HFM). Ela foi  agredida por uma colega, que também é menor, T., de 17 anos, dentro de uma das salas de aula de um prédio cedido pelo Colégio Estadual José do Patrocínio(Cejopa), no Parque Leopoldina, ao Liceu de Humanidades.
B., que é filha de um oficial da Polícia Militar, sofreu cortes na cabeça, na boca e  no tórax. A PM apreendeu uma gilete que foi usada na agressão. O oficial da PM acompanha o caso da filha.
Segundo fontes do Campos 24 Horas, a agressão ocorreu no intervalo das aulas. A agressora  chamou a vítima e disse que queria conversar com ela em particular, quando teria puxado uma gilete e iniciado as agressões. 
estudante ferida 3Versão da agressora
Na 134ª DP/Centro, as informações recebidas pelo Campos 24 Horas dão conta de que a mãe da agressora teria revelado que o motivo da agressão é irrelevante. Segundo ela, sua filha se incomoda de ouvir, com frequência, a vítima falar de forma enfática que é filha de policial. Afirmou também que a filha estaria arrependida de ter cometido a agressão.
Já a vítima apresentou outra versão à polícia. Segundo B., a agressora divulgou no Facebook uma provocação. B. teria apenas “curtido” a provocação, mas não respondeu. Nesta tarde, no intervalo das aulas, a agressora teria esperado os colegas saírem e a agrediu. Um colega e um inspetor de alunos, que ouviram gritos, conseguiram imobilizar a agressora.
Em contato por telefone com a redação do Campos 24 Horas, a diretora do Cepoja, que se identificou como Keila, disse que o caso não tem ligação com a unidade escolar da qual é diretora. “O espaço é cedido ao Liceu, que está em obras, e tem até uma grade que divide o espaço que cada um ocupa. Portanto, não há qualquer envolvimento do nosso pessoal com este caso”, afirmou a diretora do Cejopa.
O Conselho Tutelar já foi notificado sobre o caso.
estudante ferida 7



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