A polícia cumpriu mandado neste sábado. Caso ocorreu em um colégio estadual, em Campos
A informação sobre o cumprimento do mandado é do delegado adjunto da 134ª DP/Centro, Marcos Peralta. A menor que cometeu a agressão foi apreendida em sua casa nesta manhã e será levada para o Rio, onde ficará no Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas), uma unidade que cumpre medidas socioeducativas, abrigando jovens em conflito com a lei. No Degase, os jovens contam com equipe de agentes socioeducativos, assistentes sociais, pedagogos, psicólogos, médico, nutricionista, dentista, enfermeiro e técnico de enfermagem.
Relembre o caso
B., que é filha de um oficial da Polícia Militar, sofreu cortes na cabeça, na boca e no tórax. A PM apreendeu uma gilete que foi usada na agressão. O oficial da PM acompanha o caso da filha.
Segundo fontes do Campos 24 Horas, a agressão ocorreu no intervalo das aulas. A agressora chamou a vítima e disse que queria conversar com ela em particular, quando teria puxado uma gilete e iniciado as agressões.
Na 134ª DP/Centro, as informações recebidas pelo Campos 24 Horas dão conta de que a mãe da agressora teria revelado que o motivo da agressão é irrelevante. Segundo ela, sua filha se incomoda de ouvir, com frequência, a vítima falar de forma enfática que é filha de policial. Afirmou também que a filha estaria arrependida de ter cometido a agressão.
Já a vítima apresentou outra versão à polícia. Segundo B., a agressora divulgou no Facebook uma provocação. B. teria apenas “curtido” a provocação, mas não respondeu. Nesta tarde, no intervalo das aulas, a agressora teria esperado os colegas saírem e a agrediu. Um colega e um inspetor de alunos, que ouviram gritos, conseguiram imobilizar a agressora.
Em contato por telefone com a redação do Campos 24 Horas, a diretora do Cepoja, que se identificou como Keila, disse que o caso não tem ligação com a unidade escolar da qual é diretora. “O espaço é cedido ao Liceu, que está em obras, e tem até uma grade que divide o espaço que cada um ocupa. Portanto, não há qualquer envolvimento do nosso pessoal com este caso”, afirmou a diretora do Cejopa.
O Conselho Tutelar já foi notificado sobre o caso.
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