sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

DUAS FAMÍLIAS SÃO RETIRADAS DE SUAS CASAS NO DISTRITO DE URURAÍ


Medida é por precaução, pois o nível do Rio Ururaí continua subindo
 Mauro de Souza

Medida é por precaução, pois o nível do Rio Ururaí continua subindo

Duas famílias que moram às margens do Rio Ururaí, no distrito de mesmo nome, em Campos, foram retiradas de suas casas e levadas para a Escola Municipal Pequeno Frederico. Outras duas, que também estão em risco, não foram encontradas em suas residências, mas a Defesa Civil continua trabalhando para que elas também deixem o local. O nível do rio estava medido, 3,76 metros, às 16h desta quinta-feira (26/12).  A cota de transbordo é de 3,80m.
De acordo com o secretário de Defesa Civil Municipal, Henrique Oliveira, a retirada das famílias é por precaução. “O rio está muito próximo do nível de transbordo e a situação está se complicando, tá subindo muito rápido e se continuar assim vamos ter que retirar mais famílias”, declarou Oliveira.
Henrique disse ainda que há 300 famílias em área de risco em Ururaí. “São famílias que moram na beira do Rio Ururaí, que pode transbordar a qualquer momento, pois chove muito na região do Imbé. Essa água desce para Lagoa de Cima e, consequentemente, para o Rio Ururaí”, observou.
As duas famílias foram encaminhadas para a Escola Municipal Pequeno Frederico, lá elas receberam atendimento da Secretaria de Família e Assistência Social, incluindo cesta básica.
“A expectativa é que a água continue subindo gradativamente, mas vai demorar a baixar porque o rio esta com muita vegetação e a demanda é grande. Há cerca de um mês sete casas que representavam risco foram demolidas e as famílias encaminhadas para o aluguel social”, explicou o subsecretário de Defesa Civil, major Edison Pessanha.
O ajudante de pedreiro, Carlos Henrique Nunes, mora em ururaí há quase 50 anos e teme que o distrito volte a ser atingido por uma grande enchente.
“A minha rua, a Julio Boiná é um das mais atingidas. A água já esta quase entrando nas casas e em alguns imóveis entra por infiltração. Na minha casa já não posso mais dar descarga, se não a água do rio começa a entrar pelo vaso e pelos ralos. Aqui já deu enchente de entrar mais de metro nas casas, eu já perdi tudo armários, camas, móveis da cozinha. E tive que trabalhar muito para comprar tudo de novo”, comentou.
LAGOA DE CIMA
Outro local que recebe a atenção da Defesa Civil é a localidade de Lagoa de Cima, que já está com duas estradas interditadas: de Lagoa de Cima a Conceição do Imbé e da Tapera a Lagoa de Cima. A água está cobrindo a pista nesses pontos e chega a um metro.
No trecho da Tapera a Lagoa de Cima esta com três pontos de alagamento, com até meio metro de água na pista. Pastos e lavouras de cana de açúcar também estão alagados.
A Defesa Civil está em alerta máximo e a orientação é que os condutores evitem passar por esses pontos.
RIO PARAÍBA DO SUL
Quanto ao nível do Rio Paraíba do Sul, a Defesa Civil está tranquila. Segundo o órgão, o rio começou a baixar e no início da tarde desta segunda estava medindo 8,20 metros. Sendo que a cota máxima registrada no dia foi 8,35 pela manhã.

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Fonte: URURAU

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