quarta-feira, 14 de março de 2012

‘Incêndio na plataforma SS 39 levou cinco horas para ser debelado’


Reprodução
Trabalhador conta a familiares detalhes do acidente na plataforma

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 menosTrabalhador conta a familiares detalhes do acidente na plataforma
‘Graças a Deus acabou tudo bem, mas o incêndio foi grave, nós levamos cinco horas para apagar totalmente as chamas’. Essas palavras são de um funcionário que está na plataforma SS 39 e vivenciou momentos de apreensão e medo nesta terça-feira (13/03), quando um paiol de tinta pegou fogo e a plataforma adernou 3 graus.
O funcionário só conseguiu entrar em contato com familiares em Campos no final da noite, quando relatou detalhes do acidente. Segundo ele, a dimensão do incêndio foi grande, tanto é que a plataforma adernou. ‘Parte do chão da plataforma, que é de aço chegou a derreter’, disse o trabalhador. 
Ainda segundo a informação que ele passou aos familiares, a previsão é que os funcionários trabalhem durante toda a noite e somente pela manhã parte deles possam ser transferidos para outras plataformas ou desembarquem. Outro grupo deve ficar na plataforma e trabalhar na desmontagem dos equipamentos. Vários barcos estão no entorno da plataforma, dando suporte.  
O depoimento do trabalhador diverge da nota enviada pela Petrobras, que afirmava que o fogo foi imediatamente debelado.
Localizada a 193 quilômetros da costa de Macaé, a plataforma da Queiroz Galvão foi construída no Japão há mais de três décadas.
A primeira informação sobre o acidente, informando que a plataforma havia adernado, foi dada às 16h29, através do site do Sindipetro-NF. No início da noite a Petrobras divulgou uma nota, confirmando o ocorrido. Os 102 funcionários que estavam no momento do acidente não se feriram.
O acidente na SS-39 acontece as vésperas do aniversário de uma das maiores tragédias da Bacia de Campos, a explosão da P 36, quando 11 petroleiros morreram. A tragédia aconteceu em 15 de março de 2001.
Ururau

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