terça-feira, 13 de março de 2012

Bombeiros expulsos no RJ têm 5 dias para recorrer da decisão, diz Simões



Divulgacao
Os 13 bombeiros expulsos da corporação têm prazo de até cinco dias para apresentar defesa e recorrer da decisão, segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões. Segundo Simões, os fatores que levaram à expulsão do grupo foi o incitamento à greve, a paralisação das atividades e a conotação política que a reivindicação inicial ganhou.
“Não se posso admitir que um bombeiro que vá à Bahia incitar greve. O pano de fundo legítimo de uma reivindicação salarial se mostrou diferente. No meio do caminho isso ganhou conotação política, relacionada com as eleições que acontecem esse ano, e muda o rumo. Isso fere a honra de todos nós, bombeiros militares”, explicou o coronel, ressaltando que atualmente o piso salarial dos bombeiros é superior a R$ 2 mil, que era a reivindicação inicial da categoria.
Segundo Simões, outros três bombeiros - um sargento e dois oficiais - ainda respondem a processos disciplinares, que podem ou não acarretar em novas expulsões.
Entre os bombeiros expulsos está o cabo Benevenuto Daciolo, considerado um dos líderes do movimento. Na segunda-feira (13), Cristiane Daciolo, mulher de Benevenuto, disse ao RJTV que o marido vai se reunir com advogados para analisar a medida judicial cabível contra a decisão.
Segundo nota publicada na segunda-feira no Boletim Interno da corporação, eles foram considerados "culpados por articulação em manifestações de caráter político-partidário, nas quais incitaram ostensivamente a tropa à prática de ilícitos de natureza disciplinar e penal militar, além da adoção de conduta incompatível com a missão de Bombeiro-militar".
Em nota, o Movimento dos Bombeiros informou que soube pela imprensa da expulsão dos 13 militares. O movimento disse, ainda, que "sempre foi pacífico e ordeiro, pela dignidade, e sempre foi pautado pela busca por diálogo e entendimento." A classe agradeceu o apoio da população e afirmou que todas as medidas judiciais cabíveis serão tomadas.


Fonte: G1

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