terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Sobrevivente de chacina depõe e polícia já tem linha de investigação


Segundo delegado, crimes ocorreram em função de rivalidade entre facções do tráfico de drogas
 Carlos Grevi

Segundo delegado, crimes ocorreram em função de rivalidade entre facções do tráfico de drogas

Único sobrevivente de um triplo homicídio e uma tentativa, o guarda municipal J.B.S., 54 anos, prestou depoimento à Polícia Civil na tarde desta segunda-feira (15/12), no Hospital Ferreira Machado (HFM), onde segue internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) e o estado de saúde é estável. O crime aconteceu por volta das 6h de sábado (13/2), no bairro Jardim Carioca.
O depoimento foi colhido pelo delegado adjunto da 146ª Delegacia Legal, Pedro Emílio Braga, que revelou já ter a identificação de um suspeito e algumas provas do crime. “Estamos trabalhando as provas que já temos, inclusive temos uma linha de investigação que depende de alguns levantamentos para obter informações mais claras”, disse o delegado acrescentando não poder revelar muitas informações sobre o caso para não atrapalhar o andamento da investigação.
Pedro Emílio disse ainda que já é de conhecimento da Polícia Civil que as mortes ocorreram em função de rivalidade entre o tráfico de drogas [briga de facções rivais], mas que somente as investigações irão revelar se havia uma pessoa específica ou não. “Sabemos que aqui em Guarus as facções invadem locais em busca de alguém específico ou atirando a esmo, mas para sabermos o que de fato aconteceu precisamos analisar as provas que já temos”, completou o delegado.
Os homicídios aconteceram por volta das 6h de sábado (13/12), quando dois homens armados teriam invadido a residência da família do guarda municipal J.B.S. e atirado contra todos os moradores da casa. A esposa do guarda Margarete Correa da Silva Soares, 52 anos, morreu no local. Já os filhos do casal, Maicon da Silva Soares, 28 e da jovem Eva Dárcila Soares da Silva, 25 anos, chegaram a ser socorridos para o HFM, mas não resistiram aos ferimentos.
Eva Dárcila, que era autista e estaria em uma cadeira de rodas quando foi brutalmente assassinada, morreu minutos após dar entrada na unidade hospitalar. Já seu irmão Maicon, que foi atingido por aproximadamente nove tiros, chegou a passar por cirurgia, mas morreu durante a tarde.
Segundo a polícia, nenhuma das vítimas da chacina têm passagem pela polícia.
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Fonte: REDAÇÃO

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