terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Pesquisa de preços de brinquedos aponta diferença de 200% em Campos


Cliente atento e com disponibilidade de tempo vai fazer uma boa compra e pagar menos
 Marcelo Esqueff

Cliente atento e com disponibilidade de tempo vai fazer uma boa compra e pagar menos

O consumidor que for mais atento e tiver disponibilidade de tempo vai fazer uma boa compra e pagar menos pelo presente de Natal das crianças. Isso mesmo, a Secretaria Municipal de Defesa do Consumidor (Procon/Campos) acaba de elaborar e divulgar a 1º pesquisa com os preços de brinquedos feitas no município. A pesquisa foi realizada entre os dias 09 e 10 deste mês em cinco lojas da cidade e o objetivo é conscientizar a população campista a fazer sempre uma boa pesquisa de mercado, pois os preços são livres e possuem grandes diferenças. Nessa pesquisa foi identificada diferença de preços de até 200% de um mesmo produto em estabelecimentos diferentes.
De acordo com a secretária do Procon/Campos, Rosangela Tavares, quanto mais informada a população maior será a consciência de seus direitos e deveres. “Buscamos durante todo o ano levar aos nossos munícipes uma grande gama de pesquisas, com os mais variados produtos. Como não existe tabelamento de preços, somente com uma boa pesquisa é que o consumidor poderá se defender de eventuais abusos. Nosso papel de informar e conscientizar a população é seguido com determinação e profissionalismo”, destaca Rosangela.
A diretoria de educação e pesquisas do órgão também elencou diversos cuidados que os pais devem ter antes de finalizar qualquer compra. Lembrando sempre que o consumidor deve exigir a nota fiscal e o manual de funcionamento dos produtos. Os brinquedos são produtos de certificação compulsória, têm obrigatoriamente que passar por um processo de avaliação e certificação. Por isso, a logomarca do INMETRO é obrigatória ao lado do organismo certificador. Produtos sem o selo são perigosos porque não têm nenhuma garantia de qualidade e podem oferecer risco à saúde e também são ilegais. Por isso, as embalagens devem trazer: informações como idade a que se destina; instruções de uso; número de peças e o que poderá causar se for usado de maneira inadequada; se há alguma substância tóxica nos componentes; e se o brinquedo tem pontas ou articulações que possam machucar.
Em caso de acidente com a utilização ou manuseio do brinquedo, em razão de defeito, somente o fabricante ou importador poderá ser responsabilizado. O comerciante só responderá se os primeiros não puderem ser identificados. Nesse caso, o prazo para o consumidor reclamar é de cinco anos a contar do acidente. Então é importante estar atento e evitar brinquedos: Com partes pontiagudas, cantos afilados, quinas ou arestas cortantes; com cordões superiores a 30 cm; com peças pequenas que as crianças possam engolir; com aberturas que possam prender os dedos; cuja base seja de material inflamável; com voltagem superior a 36 volts; com materiais que incluam vidros ou que se quebrem facilmente; com materiais tóxicos ou que soltem tintas; com cheiro e formas que imitem alimentos conhecidos.
Produtos comercializados por vendedores ambulantes, em geral são mais baratos, mas costumam trazer riscos à saúde e a segurança da criança, pois podem não estar de acordo com as normas e regulamentos técnicos. Os brinquedos importados seguem as mesmas regras dos nacionais e tem que estar com as informações traduzidas para o português, portanto não estão livres da determinação do Código de Defesa do Consumidor.
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Fonte: URURAU / ASCOM

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