segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Operação contra tráfico de drogas no ES tem mais 3 detidos no Sul


Drogas, arma e munições foram apreendidas neste domingo (7). 
Ao todo, X pessoas foram detidas, mas 'Operação Arquipélago' continua.

Do G1 ES
Três são detidos em Operação Arquipélago na Grande Vitória (Foto: Divulgação/ Polícia Militar)Três são detidos em Operação Arquipélago na Grande Vitória (Foto: Divulgação/ Polícia Militar)
Mais três pessoas foram presas durante a 'Operação Arquipélago', da Polícia Civil, na Grande Vitória, neste domingo (7). O Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e Combate à Corrupção (Nuroc), prendeu, em flagrante, suspeitos que transportavam drogas ilícitas de outro estado para o Espírito Santo. A operação, que começou na quinta-feira (4) já prendeu um total de 27 pessoas.
Os detidos voltavam do Rio de Janeiro em dois veículos e foram abordados pelos policiais em um pedágio de Rio Novo do Sul. Eles foram autuados em flagrante delito e conduzidos ao Centro de Detenção de Viana.
De acordo com a delegada Lana Lages, as investigações de suspeitos que ainda não foram encontrados continuam sendo feitas. Um foragido identificado como Luis Carlos Soares dos Santos, o Nem, é suspeito de mandar os três deditos transportarem drogas para o estado.
O material apreendido também eram usados para abastecer DJs e MCs. Com eles, foram encontrados 27 tabletes de maconha, uma pasta base, uma arma de fogo 9mm com numeração raspada, de uso restrito e fabricada na Turquia, além de dois carregadores e 30 munições do mesmo calibre.
Operação
As investigações começaram em agosto deste ano, depois de denúncias anônimas. Segundo o secretário de Segurança Pública, as ordens para as ações criminosas partiam de dentro dos presídios. “Muito embora isso não seja novidade, porque a gente sabe que isso acontece nos estados da federação, é lamentável. O que a gente tem que fazer é identificar esses canais de comunicação e realizar a responsabilização de quem for identificado”, falou André Garcia.
A operação investiga também envolvimento de agentes de presídio, que são servidores do estado, no esquema. “Quando há alguma frouxidão nesse contexto, especialmente, na possibilidade de entrada de alguns produtos em presídios ou da comunicação do preso com o mundo exterior, é claro que há facilitação”, disse o secretário.
No total, são 32 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão aos integrantes da quadrilha. Entre os presos, haviam mulheres que, segundo a delegada do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nucoc), têm mais facilidade em passar informações. “Elas conseguem penetrar em locais menos acessíveis para os comparsas masculinos. Até a entrada em presídios fica mais fácil para uma visita”, explicou a delegada Lana Lages.

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