Carlos Grevi
No município, 67 pessoas necessitam ser atendidas por serviço domiciliar
A proprietária da empresa “Nutrindo” SID – Serviço de Internação Domiciliar LDTA-ME, que presta serviços home care para a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campos foi detida na madrugada desta quarta-feira (10/12). A Polícia Civil informou que S.E.N.F. foi detida por abandono de incapaz, já que técnicos de saúde teriam paralisado os trabalhos e os pacientes estavam sem atendimento. No município, 67 pessoas são atendidas pelo serviço.
Segundo a delegada adjunta da 134ª Delegacia Legal do Centro, Nathália Patrão, o promotor do Ministério Público Estadual (MPE), Marcelo Lessa, entrou em contato com ela na noite dessa terça-feira (09/12) e fez a denúncia. A delegada junto com policiais civis foram checar a denúncia na localidade de Fazendinha e nos bairros Parque Prazeres e no Centro.
Segundo a delegada adjunta da 134ª Delegacia Legal do Centro, Nathália Patrão, o promotor do Ministério Público Estadual (MPE), Marcelo Lessa, entrou em contato com ela na noite dessa terça-feira (09/12) e fez a denúncia. A delegada junto com policiais civis foram checar a denúncia na localidade de Fazendinha e nos bairros Parque Prazeres e no Centro.
Em seguida a polícia e o MPE seguiram até a casa de S.E.N.F., na Rua Voluntários da Pátria e a detiveram. Ela foi encaminhada para 134ª onde prestou depoimento e permaneceu detida na carceragem.
A delegada disse ainda, que a proprietária da empresa informou que os técnicos paralisaram o atendimento alegando falta de salário e que os salários estariam atrasados por falta de repasse da Prefeitura. S.E.N.F. disse em depoimento que o repasse está atrasado desde 2013 e que o valor já chega a R$ 7 milhões.
Segundo a advogada da “Nutrindo”, Cleideana de Paula, o repasse está atrasado desde agosto de 2013 e uma cooperativa terceirizada é quem presta os serviços de home care para a prefeitura em nome da “Nutrindo”. O serviço atende 67 pacientes e o custo mensal é de R$ 1 milhão.
A advogada disse ainda que cerca de 300 técnicos decidiram parar de trabalhar por conta própria e a proprietária da empresa não estava ciente da paralisação.
Ainda segundo informações da advogada, não havia mandado de prisão para S.E.N.F. e ela não entendeu o motivo pelo qual sua cliente foi detida.
A informação que a advogada recebeu, foi que seis famílias teriam ido ao Ministério Público Estadual (MPE) fazer a denúncia.
O promotor Marcelo Lessa disse que vai se pronunciar sobre o caso ainda na tarde desta quarta-feira (10/12).
A Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Campos informou que vai emitir nota sobre o assunto.
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