domingo, 14 de dezembro de 2014

Corpos das vítimas da chacina de Guarus sepultados sob forte comoção


Único sobrevivente da tragédia continua internado em estado grave no HFM
 Carlos Grevi

Único sobrevivente da tragédia continua internado em estado grave no HFM

Foram sepultados às 11h deste domingo (14/12) no Cemitério do Caju, em Campos, os corpos da auxiliar de serviços gerais, Margarete Correa da Silva Soares, 52 anos, do pedreiro Maicon da Silva Soares, 28 e da jovem Eva Dárcila Soares da Silva, 25, mãe e filhos,mortos a tiros na manhã deste sábado (13/12) numa vila na Rua Pedro Barroso, no Jardim Carioca, em Guarus.
O único sobrevivente da chacina, o Guarda Civil Muncipal de Campos, J.B.S., 54, marido e pai das vítimas, continua internado em estado grave no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Ferreira Machado (HFM).
Em meio a lágrimas, revolta e comoção uma multidão, entre familiares, amigos e colegas de trabalho compareceu ao cemitério para se despedirem das vítimas. “A Margarete era uma pessoa maravilhosa, prestativa e uma mãe dedicada. Nós trabalhamos juntas por 13 anos e o que eu tenho a dizer é que ela era um exemplo de caráter e honestidade. Com certeza foi uma perda irreparável e espero que essa crueldade não fique impune”, disse indignada a professora Fabiana Valadares.
Inconsolado, o comandante da GCM Wellington Levino, comentou que o crime foi uma fatalidade, uma falta de amor a vida que destruiu não só os familiares das vítimas, mas toda corporação da guarda.
“Foi uma covardia o que fizeram com eles. Hoje, nós perdemos uma cunhada e dois sobrinhos porque somos todos irmãos. Essa violência gratuita está nos assombrando e pedimos a Deus que conforte essa família e que a justiça seja feita”, lamentou Levino informando que a GCM está dando toda assistência aos parentes das vítimas e garantindo a segurança J.B.S, no HFM.
O CRIME
Os homicídios aconteceram por volta das 6h, quando dois homens armados teriam invadido a residência da família e atirado contra todos os moradores da casa. A esposa do guarda civil morreu no local. Já os filhos do casal chegaram a ser socorridos para o HFM, mas não resistiram aos ferimentos.
Eva Dárcila, que era autista e estaria em uma cadeira de rodas quando foi brutalmente assassinada, morreu minutos após dar entrada na unidade hospitalar. Já seu irmão Maicon, que foi atingido por aproximadamente nove tiros, chegou a passar por cirurgia, mas morreu durante a tarde.
Após a chacina, homens da PM intensificaram o patrulhamento em diversos bairros do município no intuito de encontrar os suspeitos da autoria dos assassinatos, que continuam foragidos.
O crime segue em investigação na 146ª Delegacia Legal (Guarus).
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Fonte: URURAU

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