O comerciante Marcos Itiberê Rodrigues de Castro, que matou os dois filhos no ano 2000 e concretou os corpos em um armário vai fazer um teste psicológico para ir ao semiaberto. A decisão depende do juiz do caso.
Marcos Itiberê Rodrigues de Castro confessou ter matado os dois filhos, Gabriela Colnago de Castro Caiado, de 7 anos, e Marcos Itiberê Rodrigues de Castro Filho,de 9 anos, com tiros na cabeça, em maio de 2000.
Eles foram cobertos com colchões e colocados dentro de um armário, que foi concretado pelo assassino, no edifício Homero Massena, no Centro de Vila Velha. Onze dias após o crime, os corpos foram encontrados pelo pai de Itiberê, o procurador de justiça Carlos Itiberê Rezende de Castro Caiado.
Na época, foram alegados transtornos mentais, que foram descartados após exame solicitado pela Justiça
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Pena
Para ter progressão de pena, Itiberê vai passar por um exame criminológico que avaliará suas condições psicológicas.
Para ter progressão de pena, Itiberê vai passar por um exame criminológico que avaliará suas condições psicológicas.
A determinação é da juíza da 2ª Vara Criminal de Viana Cristiânia Lavínia Mayer a pedido do ministério Público Estadual (MP-ES). A magistrada, responsável pelo caso, informou que o benefício de progressão de pena do réu venceu em 9 de junho de 2016.
O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) explicou que o exame de avaliação psicológica tem 30 dias para ficar pronto e, após divulgação do resultado, será aberto o pedido de vista às partes.
Caso o resultado não seja favorável à progressão do regime de pena do réu, seis meses após a reprovação, um novo exame será realizado.
Itiberê, que já cumpriu aproximadamente 15 anos, atingiu o tempo de pena necessário para que a Justiça analise a progressão para o regime semiaberto.
Processo
Em abril de 2016, o processo foi analisado por meio do projeto “Cidadania nos Presídios”, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e em seguida foi direcionado ao Ministério Público, em maio.
Em abril de 2016, o processo foi analisado por meio do projeto “Cidadania nos Presídios”, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e em seguida foi direcionado ao Ministério Público, em maio.
Os autos retornaram à Justiça e para que Itiberê cumpra o restante da pena no semiaberto, a juíza do caso, Cristiânia Lavínia Mayer, precisa autorizar a mudança de regime.
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