Julgamento do ‘Monstro da Van’
Vai a júri popular o suspeito de estuprar, roubar e tentar matar uma jovem de 21 anos, no dia 12 de abril de 2012, na Estrada da Fazendinha. O julgamento de Jonhy Porfírio da Silva Carolino, de 23 anos, mais conhecido como “Monstro da Van”, está marcado para está quinta-feira (03), às 10h, no Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos.
Após cometer o crime, o suspeito fugiu e foi preso em Cuiabá, no ano de 2013. Ele estava com um mandado de prisão preventiva em aberto pelo crime contra a jovem que foi expedido pela 1ª Vara Criminal. Jonhy cumpre pena no Presídio Ernesto de Morais, no Rio.
O crime
As investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro apontam que Johny Porfírio usava uma van da oficina do pai para cometer os crimes. Em depoimento, a vítima sobrevivente contou à Polícia Civil que havia perdido o ônibus e pegou o transporte alternativo. Ao entrar na van, segundo ela, não desconfiou pelo fato do veículo estar vazio, porque ele só enchia depois de rodar por outros bairros.
Mas quando chegou no meio do caminho, ele parou. Foi ai que segundo a vítima, ela olhou para a rua e percebeu que não se aproximava nenhum passageiro. Foi então que ele esboçou gesto de que iria sair, mas foi para o lado da vítima.
Segundo a jovem, o criminoso começou a passar a mão pelo seu corpo e disse para ela, que já estava chorando, ficar quietinha. A vítima narrou à Polícia que se defendeu como pôde, gritando, e desferindo chutes e socos no maníaco. Num determinado momento, ela conseguiu abrir a janela da van e gritou, mas não conseguiu ser socorrida por ninguém.
Ela teve a boca tampada e o pescoço apertado pelo criminoso e em seguida foi golpeada com uma barra de ferro. Ela narrou que a última coisa que viu foi quando ele a atingiu com o artefato. A vítima foi jogada em uma estrada e um saco de lixo foi deixado pelo criminoso em cima dela.
A prisão
A prisão do “monstro da van” foi comandada, em Cuiabá, pelo delegado Juliano Carvalho, coordenador de Inteligência da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil. O foragido foi encaminhado à Polinter (Polícia de Capturas) e apresentado. O criminoso ficou à disposição da Justiça até uma determinação para que ele fosse transferido para o Rio, onde responde pelos crimes.
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