Segundo hospital, estado de saúde de menino de 9 anos piorou.
Asafe William foi atingido no Sesi de Honório Gurgel, no domingo (18).
O estado de saúde do menino Asafe William Costa de Ibrahim, de 9 anos, baleado no domingo (18) no Subúrbio do Rio, piorou nesta terça-feira (20). Segundo a direção do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, na Baixada Fluminense, o estado de saúde da criança é considerado gravíssimo.Asafe foi atingido quando estava com a mãe na área de lazer do Sesi de Honório Gurgel.
Segundo a mãe, Asafe havia saído para beber água quando ouviram barulhos de tiro e começou uma correria no clube. “Quando vi, meu filho estava caído perto da portaria. Em um primeiro momento pensei que tivesse sido um tombo, mas no hospital disseram que era uma bala na cabeça”, contou a dona de casa Diná Costa de Paula Ibraim, 38 anos.
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Segundo a mãe, os tiroteios são frequentes naquela região, que é cercada por comunidades como o Morro do Chapadão, Pedreira e Palmeirinha. “A gente que vive em comunidade vê vários confrontos. Espero que as autoridades investiguem para ver realmente o que aconteceu. Deve ter alguma câmera ali. Mas me indignou o fato de meu filho não receber nenhum socorro do Sesi. Não tinham ambulância, enfermeiro, ninguém para prestar socorro. Peguei meu filho, colocamos dentro do carro e levamos para o hospital”, afirmou a mãe.
Em nota, a assessoria de imprensa do Sesi informou que dois profissionais prestaram os primeiros socorros ao menino enquanto foi solicitado o atendimento de uma ambulância do Samu. "O protocolo de atendimento recomendado pelo médico da Samu foi seguido. Os pais da criança preferiram não esperar a chegada do socorro médico e levaram o menino para o hospital mais próximo. O Sesi já entrou em contato com a família e continua à disposição para qualquer necessidade".
O menino foi levado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, onde recebeu os primeiros atendimentos e foi transferido para o Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Asafe está com a bala alojada na cabeça perto do olho direito e realizou um procedimento para limpar o local do ferimento. De acordo com a mãe, a cirurgia para a retirada da bala deve ser feita daqui a três dias.
Apesar do ferimento, a criança ficou lúcida durante todo o trajeto do Sesi até o hospital. “Conversei com ele o tempo todo. Ele sabe que se machucou, apenas isso. Agora ele precisou ser sedado porque teve uma convulsão e os médicos acharam melhor sedá-lo”, afirmou Diná.
Segundo a polícia, o caso foi registrado na 31ª DP (Ricardo de Albuquerque) e um inquérito foi instaurado para apurar crime de lesão corporal. Os familiares da vítima e os funcionários do clube vão ser chamados para serem ouvidos ainda esta semana na unidade policial. Os agentes também estão à procura de câmeras de segurança instaladas no local para análise.
Apesar do ferimento, a criança ficou lúcida durante todo o trajeto do Sesi até o hospital. “Conversei com ele o tempo todo. Ele sabe que se machucou, apenas isso. Agora ele precisou ser sedado porque teve uma convulsão e os médicos acharam melhor sedá-lo”, afirmou Diná.
Segundo a polícia, o caso foi registrado na 31ª DP (Ricardo de Albuquerque) e um inquérito foi instaurado para apurar crime de lesão corporal. Os familiares da vítima e os funcionários do clube vão ser chamados para serem ouvidos ainda esta semana na unidade policial. Os agentes também estão à procura de câmeras de segurança instaladas no local para análise.
Menina de 4 anos morreu em Bangu
No sábado (17), a menina Larissa de Carvalho, de 4 anos, foi atingida por uma bala perdida na cabeça quando saía de um restaurante em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
No sábado (17), a menina Larissa de Carvalho, de 4 anos, foi atingida por uma bala perdida na cabeça quando saía de um restaurante em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
A família andava com a criança na esquina das Ruas Boiobi e Rio da Prata quando ouviu um disparo. Logo em seguida, a criança foi atingida de cima para baixo pela bala perdida. A criança chegou a ser levada para o Hospital Pedro II, mas não resistiu. A família decidiu doar os órgãos da menina.
A Divisão de Homicídio da Polícia Civil investiga de onde partiu o tiro que atingiu a criança. De acordo com a Polícia Civil, o caso foi registrado como “lesão corporal provocada por projétil de arma de fogo” na 34ª DP (Bangu).
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