Com ela, chega a 63 o número de envolvidos no esquema presos no RJ.
Mulher capturada na Zona Oeste da capital estava foragida.
Mais uma mulher envolvida com a prática de abortos no Rio de Janeiro foi presa pela Polícia Civil. Na madrugada deste domingo (2), Rosângela de Souza Resende, 56 anos, que já era considerada foragida da Justiça, foi capturada em Bangu, Zona Oeste da capital. Com a prisão dela, chega a 63 o número de suspeitos detidos em decorrência da Operação Herodes, desencadeada para desarticular uma rede de clínicas especializadas em abortos em várias regiões do estado.
De acordo com a Polícia Civil, Rosângela era responsável por agenciar mulheres grávidas para o núcleo da quadrilha que atuava em Bonsucesso, Zona Norte do Rio. As investigações apontaram que ela tinha relação direta com a chefe desse núcleo, identificada como Iracema Piske, presa durante a operação no dia 14 de outubro.
Ainda segundo a Polícia Civil, foram expedidos 75 mandados de prisão a partir da Operação Herodes. Entre os 12 que faltam ser cumpridos estão o dos médicos Carlos Roberto e Evangelista Pinto e da advogada Fatima Pandolpho.
De acordo com a Polícia Civil, Rosângela era responsável por agenciar mulheres grávidas para o núcleo da quadrilha que atuava em Bonsucesso, Zona Norte do Rio. As investigações apontaram que ela tinha relação direta com a chefe desse núcleo, identificada como Iracema Piske, presa durante a operação no dia 14 de outubro.
Ainda segundo a Polícia Civil, foram expedidos 75 mandados de prisão a partir da Operação Herodes. Entre os 12 que faltam ser cumpridos estão o dos médicos Carlos Roberto e Evangelista Pinto e da advogada Fatima Pandolpho.
Investigações
Escutas obtidas pela Globonews mostram como a quadrilha praticava as cirurgias ilegais em clínicas clandestinas. A investigação começou no fim de 2012, quando alguns dos lugares onde aconteciam abortos foram interditados, e integrantes do grupo foram presos.
Escutas obtidas pela Globonews mostram como a quadrilha praticava as cirurgias ilegais em clínicas clandestinas. A investigação começou no fim de 2012, quando alguns dos lugares onde aconteciam abortos foram interditados, e integrantes do grupo foram presos.
Os agenciadores não falavam às clientes onde seria realizado o aborto e esses locais passaram a ser itinerantes. Ora em clínicas, ora em salas alugadas, ou até na casa dos integrantes.
saiba mais
Segundo a Corregedoria da Polícia Civil no Rio de Janeiro, há registros de que a quadrilha desmantelada realizava abortos até em meninas de 13 anos de idade. O médico Aloísio Soares Guimarães é considerado pela polícia como um dos chefes da quadrilha. Ele, que é morador do Leblon, faria abortos desde 1972 em uma clínica clandestina em Copacabana. Na casa dele, foram apreendidos R$ 532 mil.
De acordo com o delegado da corregedoria, Felipe Bittencourt do Vale, a demanda era muito maior do que a oferta. "Em determinadas clínicas, o médico chegava a se recusar a atender mais de 10 gestantes por dia", afirmou.
Durante a apuração, a Corregedoria Interna da Polícia Civil do Rio de Janeiro (Coinpol) constatou que a organização criminosa era dividida em sete núcleos - Campo Grande, Copacabana, Botafogo, Bonsucesso, Rocha, Tijuca, Guadalupe - com área de atuação na capital e na Região Metropolitana.
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