Criança morreu em consequência de espancamentos, diz delegado.
Mãe da menina disse à polícia que também era agredida.
Jorge Luiz Silva Carneiro, de 40 anos, foi preso na sexta-feira (7) por policiais da 64ª DP (São João de Meriti), acusado de matar a enteada de seis anos, Raphaela Farias da Cruz, de 6 anos. O crime aconteceu no bairro de Engenheiro Belford, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Segundo o delegado Paulo César da Silva Guimarães, a criança morreu na quinta-feira (6) em consequência dos espancamentos que sofria.
“O laudo mostra que ela faleceu por causa de uma lesão provocada por espancamento, o que acontecia com frequência”, explicou o delegado.
Conforme mostrou o RJTV, em depoimento na delegacia, o acusado confirmou que se irritava com a menina e que batia nela. Durante a madrugada, segundo contou, ela acordou pedindo água e, muito debilitada, teria desmaiado. O homem disse que, preocupado, a levou para um hospital no centro de São João de Meriti, acompanhado de um vizinho. Mas a criança já chegou morta. De acordo com a perícia, a lesão que matou a menina aconteceu há cerca de uma semana.
“Ela já estava fraca por conta das seguidas lesões”, disse o delegado.
Segundo o policial, a mãe da menina, Geruza Magno Farias, de 32 anos, contou que também era agredida, mas nunca teve coragem de dar queixa.
Conforme mostrou o RJTV, em depoimento na delegacia, o acusado confirmou que se irritava com a menina e que batia nela. Durante a madrugada, segundo contou, ela acordou pedindo água e, muito debilitada, teria desmaiado. O homem disse que, preocupado, a levou para um hospital no centro de São João de Meriti, acompanhado de um vizinho. Mas a criança já chegou morta. De acordo com a perícia, a lesão que matou a menina aconteceu há cerca de uma semana.
“Ela já estava fraca por conta das seguidas lesões”, disse o delegado.
Segundo o policial, a mãe da menina, Geruza Magno Farias, de 32 anos, contou que também era agredida, mas nunca teve coragem de dar queixa.
A avó materna de Raphaela já havia registrado duas ocorrências na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Meriti contra Jorge Luiz, em abril e em agosto. O acusado vai responder por homicídio doloso qualificado por motivo fútil e pode ser condenado a uma pena de 12 a 30 anos de prisão.
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